85% das pessoas pretendem comprar na Black Friday 2024, diz pesquisa

Cerca de 85% das pessoas já estão se planejando para ir às compras na próxima Black Friday, que acontece no dia 29 de novembro. Neste ano, o número de interessados cresceu 5 pontos percentuais ante os valores de 2023, como mostrou a mais recente levantamento feito pelo Mercado Livre e Mercado Pago, de acordo com informações do portal InfoMoney.

O estudo “Panorama do Consumo Brack Friday 2024”, que ouviu 27 mil pessoas entre os dias 1 e 15 de outubro, mostrou que entre os principais produtos buscados estão eletroeletrônicos e casa & decoração. Um dos segmentos que vem se destacando é o de beleza, que subiu duas posições no ranking de preferência, reforçando a crescente procura pela categoria na plataforma. A pesquisa mostrou ainda que 70% dos consumidores planejam suas compras com antecedência, enquanto 30% estão atentos às oportunidades.

Pagamentos

O cartão de crédito está entre as principais formas de pagamento para a data, com preferência de 54% dos consumidores. Outros 32% optarão pelo parcelamento em até 3 vezes, um aumento de 4 pontos percentuais ante 2023, o que indica uma preferência dos consumidores pelo pagamento no curto prazo.

Mesmo com os participantes optando por parcelamento menor, há uma tendência de aumento no tíquete-médio para a Black Friday 2024. Segundo a pesquisa, 25% dos entrevistados planejam gastar mais de R$ 2 mil, enquanto 27% pretendem gastar entre R$ 1 mil e R$ 2 mil. Os dados indicam um aumento da confiança dos brasileiros nas promoções durante a data e 42% das pessoas esperam descontos acima de 60%.

Veja os meios de pagamento escolhidos

54% dizem que vão usar o cartão de crédito; 19% preferem o Pix; 16% usarão linhas de crédito; 10% optarão pelo cartão de débito ou saldo em conta; 1% apenas vai pedir boleto

Parcelamento

32% vão dividir em até 3 parcelas; 37% irão parcelar em 6 vezes; 25% optarão por 12 vezes; 6% parcelarão em mais de 12 vezes

Como foi no ano passado

Em 2023, os números da Black Friday deixaram o varejo frustrado. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), por exemplo, observou na ocasião um crescimento de aproximadamente 15% no faturamento das vendas online em relação ao ano anterior, para aproximadamente R$ 6,9 bilhões. A associação analisou, no entanto, um período mais amplo da data, que incluiu a sexta até a segunda, a chamada Cyber Monday, e captou cerca de 10,2 milhões de pedidos, com um tíquete médio de R$ 676 por cliente.

Já o balanço prévio da NielsenIQ Ebit, que focou apenas nas vendas online realizadas de 0h até 19h da própria sexta-feira, apontou queda de 13% no movimento em relação ao mesmo período de 2022. A NielsenIQ Ebit disse na época que o dado havia sofrido influência da antecipação das compras e que ainda esperava pelo desempenho do final de semana para um diagnóstico mais preciso.

Os dados da Linx, empresa do grupo StoneCo e especialista em tecnologia para o varejo, por sua vez, mostraram um crescimento de 12% no volume total de vendas realizadas do e-commerce ante o ano anterior, considerando as vendas entre a quinta-feira e o domingo.