Acelen Renováveis realiza primeira extração industrial de óleo de macaúba
Por meio de tecnologia inédita, o feito histórico foi alcançado no Acelen Agripark; a empresa também inicia o plantio da planta brasileira em teste de alta produtividade
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A Acelen Renováveis, empresa de energia criada pelo fundo Mubadala Capital, anuncia a primeira extração de óleo em fluxo contínuo em escala industrial da macaúba no Acelen Agripark – Centro de Inovação Tecnológica Agroindustrial da companhia, em construção na cidade de Montes Claros (MG). O local, que une pesquisa, inovação e tecnologia, nasceu com o objetivo de promover o aumento da eficiência da matéria-prima, garantindo a sustentabilidade em todas as etapas da cadeia.
Desenvolvida com excelência pela equipe agroindustrial da Acelen Renováveis, a primeira extração industrial de óleo de macaúba é um feito histórico obtido por meio de uma tecnologia inédita. Até então, todos os processos de extração de óleo da macaúba ocorreriam em ambientes laboratoriais, o que impossibilitava a condição de escalabilidade. As linhas de extração, criadas pela equipe de engenharia da Acelen Renováveis e parceiros com larga experiência, tornaram possível a retirada contínua com o desenvolvimento de equipamentos exclusivos e adaptados para a macaúba, alavancando globalmente a indústria no ramo da extração de óleo vegetal.
Victor Barra, diretor de Agronegócios da Acelen Renováveis, destaca que a conquista comprova que a empresa aposta em uma nova cadeia produtiva, sustentável e de alto impacto. “A primeira extração industrial de óleo de macaúba realizada no Acelen Agripark é algo extraordinário, resultado da combinação entre tecnologia pioneira, inovação e a dedicação incansável da nossa equipe agroindustrial. Estamos criando um legado que combina descarbonização, desenvolvimento sustentável e geração de valor social e econômico”, ressalta.
Segundo o executivo, este é apenas o começo de uma trajetória que redefine paradigmas e posiciona a macaúba como protagonista na transição energética global.
No mês passado, a Acelen Renováveis deu mais um passo fundamental para o futuro da macaúba e da produção sustentável de biocombustíveis.
A empresa iniciou o plantio das primeiras 85 mudas no Agripark, dentro da atual janela de chuvas na região de Montes Claros. Esse marco simboliza o início de um ciclo de avaliação agronômica detalhada, com foco no desenvolvimento das plantas em condições reais de campo.
Segundo Victor Barra, essas mudas são fruto do know-how da equipe Agro, que vem aprimorando técnicas de produção para garantir altíssima produtividade e eficiência agronômica. “O Agripark será o grande laboratório a céu aberto para a domesticação da macaúba, viabilizando uma cultura estratégica para descarbonização e a produção de bioenergia em larga escala”, observa o executivo.
Vale ressaltar que a Acelen Renováveis aposta em um ambicioso e inédito projeto focado na produção de combustíveis renováveis a partir da macaúba, planta brasileira de alto poder energético, que é de 7 a 10x mais produtiva por hectare plantado em comparação à soja. Serão investidos em torno de USD$ 3 bilhões na primeira unidade integrada para produção de combustíveis renováveis, HVO e SAF.
Da semente ao combustível, a Acelen vai transformar pastagens degradadas em plantações de macaúba para a produção de 1 bilhão de litros de combustíveis por ano em sua primeira planta na Bahia. Vale destacar que os biocombustíveis da Acelen serão totalmente drop in e com potencial de reduzir 80% das emissões de CO2, em comparação aos combustíveis fósseis, isso sem considerar o sequestro de carbono.
Outro ponto importante é o cultivo de macaúba em 180 mil hectares de pastagens degradadas em Minas Gerais e na Bahia, considerando que 20% dessas plantações serão destinadas à parceria com agricultura familiar e pequenos produtores. Além da geração de 85 mil empregos para a implementação de uma nova cadeia produtiva, conforme prevê estudo da FGV, o projeto de macaúba da Acelen vai criar oportunidades econômicas e sociais desde a germinação da semente até a distribuição dos combustíveis, tornando a companhia um vetor de desenvolvimento sustentável.
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