Publicado em 27/05/2024 às 15h25.

Ao recuar em maio, confiança do empresariado baiano registra segunda queda consecutiva

Esta é a quarta vez consecutiva que o indicador fica abaixo de zero e representa o menor nível desde abril de 2023

Redação
Foto: Ascom/SEI

 

O ICEB (Indicador de Confiança do Empresariado Baiano), uma métrica desenvolvida pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as perspectivas do setor produtivo do estado, registrou -107 pontos em maio, em uma escala que varia de -1.000 a 1.000 pontos. Essa pontuação indica um cenário de Pessimismo Moderado, dentro do intervalo de -250 a zero ponto. Esta é a quarta vez consecutiva que o indicador fica abaixo de zero e representa o menor nível desde abril de 2023, quando atingiu -126 pontos.

Durante o mês, a confiança diminuiu tanto em relação a abril (quando o indicador estava em -87 pontos) quanto em comparação com maio de 2023 (quando registrou -70 pontos). Comparado ao mês anterior, houve uma queda de 20 pontos, marcando o segundo declínio consecutivo. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a diminuição foi de 37 pontos, representando o primeiro decréscimo após seis períodos de variação positiva.

Segundo Luiz Fernando Lobo, membro técnico da SEI, o fato de o ICEB confirmar um segundo declínio consecutivo indica uma deterioração mais evidente da confiança, especialmente considerando que, ao longo dos cinco primeiros meses do ano, as quedas foram mais significativas do que as altas, resultando em uma oscilação líquida notadamente negativa de janeiro a maio.

Quanto aos setores, a redução da confiança de abril para maio não foi uniforme, pois não foi observada em um dos quatro grupos (no caso, o Comércio). A diminuição em relação a maio do ano anterior também afetou três dos quatro segmentos (Agropecuária, Indústria e Serviços).

Em maio, nenhum dos quatro setores registrou pontuação superior a zero. Os resultados foram os seguintes: Agropecuária, -30 pontos; Indústria, -128 pontos; Serviços, -123 pontos; e Comércio, -54 pontos. Enquanto o setor de Agropecuária obteve a melhor pontuação pelo terceiro mês consecutivo, a Indústria apresentou o menor nível de confiança.

Além disso, entre os diversos aspectos avaliados, os temas crédito, situação financeira e capacidade produtiva foram os que geraram as piores expectativas entre os empresários baianos. Por outro lado, variáveis como juros, PIB nacional e vendas apresentaram indicadores de confiança mais favoráveis no mês.

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