Apesar de revisão positiva para algodão, estimativa para safra baiana de grãos é de queda
A estimativa de agosto para safra baiana de grãos em 2024 segue de queda frente a 2023
A oitava estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2024 prevê, em agosto, que a produção deve chegar a 11.325.740 toneladas neste ano. Isso representa uma redução de 6,8% (ou menos 822.318 t) em relação ao recorde de 2023 (12.148.058 toneladas). Frente à estimativa de julho, porém, houve leve revisão positiva na safra baiana de grãos, que variou 0,1% de um mês para o outro (+15.006 toneladas).
Em 2024, o milho deve ter a maior redução da safra frente a 2023, na Bahia. A produção baiana do milho 1ª safra deverá ser de 1.551.090 toneladas, 34,0% menor do que de 2023 (2.349.720 t). Já a 2ª safra do milho deverá ser de 700.000 toneladas, 6,1% menor do que a de 2023 (745.200 t). A soja, principal produto agrícola baiano, que representa praticamente dois terços (66,5%) de toda a safra de grãos do estado, também segue com previsão de queda frente a 2023.
Em agosto, a estimativa é que, em 2024, a Bahia produza 7.532.100 toneladas de soja, 0,4% a menos do que o colhido em 2023 (7.565.940 toneladas). A diminuição da produção baiana do grão, frente ao ano anterior, se dá, principalmente, pela queda no rendimento médio, de 3.972 para 3.707 kg/hectare (-6,7%).
Entre julho e agosto, o único produto a registrar revisão na previsão da safra 2024 na Bahia foi o algodão herbáceo, que deverá ter uma produção de 1.779.825 toneladas neste ano, 1,4% a mais que o previsto em julho (+24.600 t). O principal motivo para o aumento na estimativa foi o crescimento de 1,3% na área colhida, que passou de 375.000 para 380.000 hectares, entre um mês e outro.
Com isso, a produção baiana de algodão deve ser 2,2% superior à de 2023, quando foi de 1.741.350 toneladas. A Bahia é o 2º maior produtor nacional do grão, sendo responsável por 20,7% da safra nacional.
Queda – A queda na produção de grãos na Bahia, em 2024, segue o previsto também para o Brasil como um todo. A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve ser de 296,4 milhões de toneladas neste ano, segundo a estimativa de agosto. Isso representa uma redução de 6,0% frente à obtida em 2023 (315,4 milhões de toneladas). Na comparação com a estimativa de julho, também houve queda, de 0,6% (menos 1,6 milhão de toneladas, de um mês para o outro).
Mesmo com a previsão de colher 6,8% menos em 2024, a Bahia ainda deve manter a sétima maior safra de grãos do país, respondendo por 3,8% do total nacional (frente a uma participação de 3,9% em 2023). Mato Grosso continua na liderança (30,8%), seguido por Paraná (13,0%) e Rio Grande do Sul (11,9%). As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE.
O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.
Cana- de -açúcar – Considerando todos os produtos investigados sistematicamente pelo IBGE na Bahia, a previsão de agosto se mantém de alta em 13 das 26 safras, no estado, em 2024. O maior crescimento absoluto continua o da cana de açúcar (+72.310 t, ou +1,3%), seguido pelo do sorgo (+47.970 t ou +42,3%, maior crescimento percentual) e pelo do algodão (+38.475 t, ou +2,2%).
Por outro lado, as maiores quedas absolutas na estimativa para 2024 devem vir do milho 1ª safra (-798.630 t ou -34,0%, também a maior redução percentual), do milho 2ª safra (-45.200 t ou -6,1%) e da soja (-33.840 t ou -0,4%).
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