Publicado em 27/10/2022 às 09h11.

Após Copom manter Selic em 13,75%, CNI cobra queda nos juros

"O Brasil tem, hoje, uma das maiores taxas de juros reais do mundo", destacou a confederação, em nota

Redação
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

A Confederação Nacional da Indústria defendeu o início de um ciclo de cortes na taxa básica de juros. A questão foi abordada pela entidade em nota publicada logo após o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir manter a Selic em 13,75% ao ano.

Na avaliação da CNI, com a política monetária no campo contracionista desde dezembro de 2021, a taxa de juros real desestimula a atividade econômica. “O Brasil tem, hoje, uma das maiores taxas de juros reais do mundo”, destacou a confederação, no comunicado.

Segundo a confederação, a taxa de juros real – que desconsidera a inflação – está em torno de 8,0% ao ano, o que representa 4,0 pontos percentuais acima da taxa de juros neutra, aquela que não estimula e nem desestimula a atividade econômica.

A representante do setor industrial afirmou que entende a decisão do comitê, mas espera que, com a continuidade do movimento de queda da inflação, seja iniciado em breve o processo de redução da Selic. “Os juros em nível mais baixo deixam de representar entrave tão intenso ao consumo e aos investimentos e, assim, permitem melhor desempenho da economia”, alega o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

 

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