Publicado em 14/02/2025 às 11h56.

Apple e Google restabelecem oferta do TikTok nos EUA após carta do governo Trump

O aplicativo foi retirado do ar no país, em janeiro, após uma proibição federal

Redação
Foto: Reprodução/TikTok

 

A Apple e a Alphabet, controladora do Google, voltaram a oferecer o aplicativo TikTok, da ByteDance, em suas lojas de aplicativos nos Estados Unidos na quinta-feira (14), após a procuradora-geral do país, Pam Bondi, garantir, por meio de uma carta oficial, que uma proibição da rede social não será imediatamente aplicada.

Segundo matéria do InfoMoney, as duas empresas haviam removido o TikTok de suas lojas nos EUA no mês passado, cumprindo uma lei aprovada em 2024. Mas, em uma ordem executiva realizada no dia de sua posse, o presidente Donald Trump afirmou ter instruído a procuradora-geral “a não tomar nenhuma ação para aplicar a lei por um período de 75 dias a partir de hoje, para permitir que minha administração determine o curso apropriado a seguir.”

Após a divulgação da carta, o software retornou à Apple App Store e à Google Play Store, segundo informações do jornal Bloomberg News.

Apesar da ação, as incertezas em torno do futuro do TikTok no país continuam, e ainda não há garantia de sua sobrevivência nos EUA a longo prazo. O aplicativo de vídeo ficou totalmente fora do ar no mês passado, por um curto período de tempo, para cumprir uma proibição federal, apenas para retornar após Trump prometer interromper a aplicação da lei. A Apple e o Google, no entanto, ainda não haviam restaurado o software em suas lojas de aplicativos.

Legisladores dos EUA aprovaram a proibição do aplicativo devido a preocupações com a propriedade chinesa do TikTok, temendo que o popular aplicativo pudesse ser usado para espionar cidadãos americanos. A China exige que suas empresas compartilhem dados com o governo mediante solicitação.

A legislação federal, nomeada de Lei de Proteção dos Americanos contra Aplicativos Controlados por Adversários Estrangeiros, recebeu apoio tanto de democratas, quanto de republicanos no Congresso e foi assinada pelo presidente Joe Biden em abril do ano passado.

A lei exigia uma proibição nacional do TikTok, a menos que a ByteDance realizasse uma “alienação qualificada” até 19 de janeiro. Isso significava que a parte americana do negócio precisava ser vendida. Trump anteriormente apoiava uma proibição, mas mudou sua posição. “Acho que tenho um carinho pelo TikTok que não tinha originalmente”, disse ele ao assinar a ordem executiva.

Caso o aplicativo não negocie um acordo até o início de abril para abordar as preocupações de segurança nacional em torno da atual propriedade do TikTok, o app poderá ser fechado novamente. A ByteDance, por sua vez, tem reiterado o fato de que o TikTok não está à venda.

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