Publicado em 26/06/2025 às 14h44.

Arrecadação do governo federal cresce 7,66% em maio, chega a R$ 230,1 bi e atinge recorde

No acumulado de janeiro e maio, a arrecadação foi de R$ 1,191 trilhão, 3,95% acima do registrado nos primeiros 5 meses de 2024, descontada a correção pela inflação

Redação
Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

 

A arrecadação do governo federal registrou uma alta real de 7,66% no mês de maio, no comparativo com o mesmo período no ano anterior, somando R$ 230,152 bilhões, maior valor já registrado no mês desde o início dos registros do fisco em 1995, segundo informações da Receita Federal, divulgadas nesta quinta-feira (26).

Segundo matéria da Folha de São Paulo, no acumulado de janeiro e maio, a arrecadação foi de R$ 1,191 trilhão, 3,95% acima do registrado nos primeiros cinco meses de 2024, já descontada a correção pela inflação. No quinto mês do ano, os recursos administrados pela Receita, que englobam a coleta de impostos de competência da União, avançaram 8,02% em termos reais frente a um ano antes, quando foi registrado R$ 223,750 bilhões. No período de janeiro a maio, o ganho real foi de 4,62%, totalizando R$ 1,138 trilhão.

Já nas receitas administradas por outros órgãos, considerando o peso grande dos royalties sobre a exploração de petróleo, caíram 3,52% em maio frente ao mesmo período em 2024, quando estava a R$ 6,401 bilhões. No acumulado de janeiro a maio, esses recursos tiveram perda real de 8,52%, totalizando R$ 52,788 bilhões.

De acordo com a Receita, o desempenho positivo de novembro foi influenciado pelo comportamento dos indicadores macroeconômicos, enquanto a performance dos tributos de comércio exterior, em função do crescimento das alíquotas médias e da taxa de câmbio, e a maior arrecadação do IRRF-Capital em razão da alta na taxa Selic.

Destaques no mês, dentro do recorte por tributo, está a arrecadação de PIS/Pasep e Cofins, que registrou um crescimento real de 10,01%, a R$ 46,951 bilhões. A Receita ainda computou ganhos de 50,94% no Imposto de Rendimentos de Residentes no Exterior, a R$ 7,522 bilhões, e de 5,86% na Receita Previdenciária, a R$ 57,61 bilhões.

No período de janeiro a maio, para além de destacar novamente o PIS/Pasep, Cofins e a Receita Previdenciária, o fisco ressaltou o ganho real de 29,79% na arrecadação com o Imposto de Importação e o IPI vinculado à importação, a R$ 51,046 bilhões. Os dados positivos da arrecadação ajudam na busca pelo déficit zero pela equipe econômica no ano.

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