Publicado em 31/01/2025 às 17h37.

Bahia encerra 2024 com saldo positivo de 84,7 mil empregos formais

O setor de serviços lidera a geração de vagas no estado, enquanto a média salarial tem leve aumento

Redação
Foto: Reprodução/ assessoria

 

A Bahia fechou o ano de 2024 com um estoque de empregos formais ativos somando 2,13 milhões de vínculos em dezembro, uma variação de 4,13% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 2,05 milhões. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta quinta-feira, 30 de janeiro, pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego). Como é típico em dezembro, o saldo no estado apresentou redução de 18.661 vagas de emprego, uma variação relativa de -0,87%. No acumulado do ano, o saldo registrou 84.726 novos postos de trabalho.

Ao longo do ano, entre os cinco grandes grupos da economia, o setor de Serviços foi o que mais empregou na Bahia: foram 51.324 vagas formais criadas, o que elevou o estoque de empregos para 1,04 milhão. Dentro do setor, foi a atividade de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” que mais acumulou vagas, consolidando um estoque de 398,5 mil empregos ativos.

Também no setor de Serviços, a atividade de “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” apresentou crescimento destacado, com estoque de 352,9 mil. O setor de Comércio também apresentou saldo positivo em 2024, com a geração de 20,5 mil novos empregos formais no ano.

Na Bahia, o acumulado do ano registrou 46.081 vagas formais ocupadas por mulheres e 38.645 por homens. No recorte por faixa etária, o grupo mais favorecido em 2024 foi o de jovens com idade entre 18 e 24 anos: 68.240 novos postos. Considerando o grau de instrução das pessoas empregadas, a maioria dos trabalhadores com ensino médio completo ocuparam 75.538 vagas com carteira assinada.

No Brasil, o saldo de empregos formais em 2024 (janeiro a dezembro) teve crescimento de 16,5% em relação ao registrado em 2023. De acordo com o Novo Caged, em 2024 foram gerados 1.693.673 postos de trabalho, contra 1.454.124 no ano anterior. Dezembro fechou com redução de 535.547 vagas, uma variação relativa de -1,12%. Desde janeiro de 2023, foram 3,14 milhões de postos de trabalho gerados no país, com o estoque, ou seja, o número de pessoas trabalhando com carteira assinada, totalizando 47,21 milhões em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando eram 45,51 milhões.

Todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo os melhores resultados no setor de Serviços com geração de 929.002 postos (+4,20%) e Comércio, que gerou 336.110 postos (+3,28%). A Indústria gerou 306.889 postos no ano (+3,56%), puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488). A Construção Civil foi responsável pela geração de 110.921 novos postos (+4,04%) e a Agropecuária por 10.808 postos no ano (+0,61%).

O resultado positivo foi registrado em todas as 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo (+459,3 mil), Rio de Janeiro (+145,2 mil) e Minas Gerais (+139,5 mil). Em termos relativos, no mês de dezembro, as unidades da Federação com maior variação em relação ao estoque do mês anterior foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%), Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%).

A geração de empregos ainda foi positiva nas cinco regiões brasileiras, com o Sudeste gerando 779.170 postos (+3,35%), seguido pelo Nordeste (+4,34%) e pelo Sul — com a recuperação do Rio Grande do Sul após os desastres climáticos no início do ano —, que gerou 297.955 postos (+3,58%), ficando na terceira posição entre as regiões. O Centro-Oeste gerou 137.327 postos (+3,38%) e o Norte, 115.051 postos (+5,07%).

No ano, o saldo foi positivo para mulheres (+898.680) e para homens (+794.993), sendo também positivo para pardos (+1.929.771), brancos (+908.732), pretos (+373.501) e amarelos (+13.271), embora tenha sido negativo para indígenas (-1.502).

Em dezembro, o salário médio real de admissão foi de R$ 2.162,22, aumento de R$ 33,41 (+1,57%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023, que foi de R$ 2.128,90. No ano, o salário médio real de admissão foi de R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (+2,59%) em comparação com o valor de 2023 (R$ 2.122,94).

Com a habitual retração no número de postos de trabalho no mês, todas as unidades da Federação apresentaram saldos negativos, com maior impacto em São Paulo (-190,5 mil), Minas Gerais (-68,6 mil) e Santa Catarina (-43 mil). A redução foi verificada em todos os grandes grupos de atividades econômicas, que apresentaram saldos negativos, em particular nos Serviços (-257,7 mil) e na Indústria (-116,4 mil).

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