Bahia gera 103.245 novos empregos com carteira assinada em 2024, até novembro
Estado gerou 7.191 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 76.694 admissões e 69.503 desligamentos
Em novembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 7.191 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 76.694 admissões e 69.503 desligamentos. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
O saldo observado em novembro no território baiano se revelou superior ao de outubro (-712 vagas), único mês com perda de postos no ano. No entanto, o resultado de novembro foi o terceiro menor do ano. O saldo do mês foi superior ao de novembro do ano passado (+6.470 postos).
Com o saldo, a Bahia passou a contar com 2.155.540 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,33% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, ao registrar um saldo de 2.744 postos de trabalho celetista, contabilizou 670.177 vínculos, indicando um aumento de 0,41% sobre o montante de empregos de outubro.
Três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista em novembro no estado. O segmento de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+4.468 vagas) foi o que mais gerou postos. Em seguida, Serviços (+3.084 postos) e Construção (+1.616 vagas) também foram responsáveis pela geração. Os setores de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-1.636 empregos) e de Indústria geral (-341 vínculos) foram aqueles com perdas líquidas de postos.
No mês, o Brasil computou um saldo de 106.625 vagas, enquanto o Nordeste registrou 25.557 novos postos – representando variações relativas de 0,22% e 0,32% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,33%), portanto, de outubro a novembro, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos maior do que o do país e do que o da região nordestina.
Das 27 unidades federativas do território nacional, 21 delas apontaram crescimento do emprego celetista em novembro. A Bahia, com 7.191 novos postos, exibiu o quinto maior saldo do país. Em termos relativos, com variação percentual de 0,33%, o estado situou-se na 11ª posição.
No Nordeste, em novembro, oito dos nove estados experimentaram alta do emprego formal. A Bahia (+7.191 vínculos) ocupou a primeira colocação em saldo de vagas no mês Bahia, seguida por Pernambuco (+5.526 postos), Ceará (+4.443 vagas), Paraíba (+2.720 postos), Rio Grande do Norte (+2.361 vagas), Alagoas (+1.773 vagas), Sergipe (+1.502 vínculos) e Maranhão (+1.419 vagas). O Piauí (-1.378 empregos) eliminou postos celetistas. Em termos de variação percentual, a Bahia ocupa a sexta posição no ranking do Nordeste.
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado da Paraíba (+0,53%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado por Rio Grande do Norte (+0,44%), Sergipe (+0,44%), Alagoas (+0,38%), Pernambuco (+0,36%), Bahia (+0,33%), Ceará (+0,31%), Maranhão (+0,21%) e Piauí (-0,38%) – este último, com oscilação negativa.
No agregado dos 11 meses de 2024, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 103.245 novas vagas – aumento de 5,03% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 34.494 novos postos no período (variação positiva de 5,43%).
No somatório de janeiro a novembro, do ponto de vista setorial, todos os cinco grandes grupamentos de atividades registraram resultado positivo. O setor de Serviços (+58.523 vagas), de longe, foi o de maior saldo. Em seguida, os segmentos Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+20.201 empregos), Indústria geral (+14.505 vagas), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+5.122 empregos) e Construção (+4.895 vínculos) também foram responsáveis pelo surgimento de novas vagas.
O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 2.224.102 e 384.492 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 4,89% e 5,05% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+5,03%), dessa forma, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior do que o do país e menor do que o do Nordeste no ano.
Do conjunto das 27 unidades federativas do país, todas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. A Bahia, com 103.245 novos postos, exibiu o sexto maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 5,03% no ano, posicionou o estado na 13ª colocação no país como um todo.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana (+103.245 vagas) continuou à frente das demais do Nordeste, que contou com Pernambuco (+72.451 postos) e Ceará (+62.312 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no agregado do ano, a Bahia (+5,03%) ficou na quinta posição dentro da região nordestina, atrás do Rio Grande do Norte (+7,34%), da Paraíba (+5,83%), de Alagoas (+5,41%) e de Sergipe (+5,31%).
A série histórica do Caged pode ser acessada no painel do Mercado de Trabalho na plataforma do InfoVis Bahia.
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