Bahia, Salvador e RMS têm as maiores taxas de desocupação do país
Os índices se referem ao 1º trimestre de 2024
![A pesquisa foi feita em seis cidades: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. (Foto: Gabriel Jabur/ Agência Brasília/Fotos Públicas)](https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2015/12/23230506/GJ_Nova-Carteira-de-Trabalho-Digital_01102015004.jpg)
A Bahia, Salvador e Região Metropolitana de Salvador (RMS) têm as maiores taxas de desocupação do país. Os índices se referem ao 1º trimestre de 2024. A taxa de desocupação na Bahia foi de 14,0%, aumentando em relação à do 4º trimestre de 2023 (que havia sido de 12,7%), mas foi a menor para um 1º trimestre em nove anos, desde 2015, quando tinha sido de 11,4%.
O indicador para o estado voltou a crescer após três trimestres em queda. Com isso, a Bahia voltou a ter a maior taxa de desocupação do país, posto que, no 4º trimestre de 2023, havia pertencido ao Amapá. A taxa de desocupação baiana também segue bem acima da nacional (7,9%) e equivale a mais de três vezes a verificada em Mato Grosso e Rondônia, que têm as menores taxas de desocupação do Brasil (3,7% cada um).
Capital – Já Salvador registrou no 1º trimestre deste ano, uma taxa de desocupação maior do que a do estado como um todo (16,2%) e que também aumentou frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 14,1%), mas que é inferior à do 1º trimestre de 2023 (16,7%). Com isso, Salvador apresentou a maior taxa de desocupação entre as capitais brasileiras pelo terceiro trimestre consecutivo.
RMS – Na Região Metropolitana de Salvador, por sua vez, a taxa de desocupação ficou ainda maior do que na Bahia e na capital: 16,7% no 1º trimestre de 2024. O índice também foi o maior do país entre as regiões metropolitanas das capitais e mostrou alta frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 14,6%), mas também foi levemente inferior à taxa registrada no 1º trimestre de 2023 (16,9%).
A taxa de desocupação mede a proporção (%) de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas). Frente ao 4º tri/23, nº de trabalhadores cai e o de desocupados cresce na BA, mas resultados seguem positivos frente ao 1º tri/23
A alta na taxa de desocupação da Bahia, do 4º trimestre de 2023 para o 1º trimestre de 2024, foi resultado, por um lado, da queda no número de pessoas trabalhando e, por outro, do aumento do número de pessoas desocupadas (ou desempregadas).
No 1º trimestre do ano, a população ocupada (quem estava trabalhando no estado, fosse em ocupações formais ou informais) ficou em 6,038 milhões de pessoas, recuando 1,5% frente ao trimestre anterior, quando havia sido de 6,128 milhões (menos 90 mil ocupados no período).
Apesar disso, a população desocupada na Bahia foi a menor para um 1º trimestre em nove anos, desde 2015 (quando eram 821 mil). Frente ao 1º trimestre de 2023, houve uma redução de 0,8% no número de desocupados, ou menos 8 mil.
Ambos os movimentos da força de trabalho baiana entre o 4º trimestre de 2023 e o 1º de 2024 se devem, em certa medida, à sazonalidade do próprio mercado. Nesse intervalo de tempo, costuma haver dispensas de trabalhadores temporários contratados para a temporada de festas e férias, bem como a retomada das buscas por emprego por parte de pessoas que haviam parado de fazer isso no fim de ano.
Dentre a população fora da força de trabalho, o subgrupo dos desalentados cresceu no estado, tanto em relação ao 4º trimestre de 2023 (+1,0% ou mais 6 mil pessoas), quanto frente ao 1º trimestre do ano passado (+1,3% ou mais 8 mil pessoas), e chegou ao total de 608 mil pessoas.
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