Bahia tem três municípios entre os cinco maiores produtores de manga do país
Juazeiro (2º), Casa Nova (3º) e Livramento de Nossa Senhora (5º) estão entre as cinco cidades com maior produção da fruta no país

Os números consolidados da agropecuária baiana, que vem sendo apresentados a partir da recém-divulgada atualização da pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), vêm demonstrando o quanto o setor tem experimentado crescimento no estado.
De acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (SEAGRI), apesar de existir problemas em áreas pontuais, no geral, o Agro da Bahia tem apresentado números satisfatórios: como a cultura da manga, que, segundo a pesquisa do IBGE, teve resultados positivos no estado, entre 2019-2020, tanto na quantidade produzida quanto no valor gerado.
A pesquisa traz que a Bahia tem três municípios entre as cinco cidades com maior produção de manga no país, pela ordem Juazeiro (2º), Casa Nova (3º) e Livramento de Nossa Senhora (5º).
Os dois principais municípios da fruticultura na Bahia são Juazeiro e Casa Nova. Juazeiro é o segundo município com maior valor de produção frutífera do país, atrás apenas da vizinha Petrolina (PE). Já Casa Nova, segundo o mais recente levantamento da PAM, anunciado no final do mês de setembro, ocupa a décima colocação nesse ranking. Tanto Juazeiro quanto Casa Nova têm a manga como principal produto nas suas áreas plantadas.
“A manga da Bahia vem ganhando mercados nacionais e internacionais. É uma fruta muito conhecida e apreciada em nosso estado, e seu consumo vem alargando fronteiras, inclusive ganhando mercado internacional. A SEAGRI acompanha há muito toda essa escalada de produção, contribuindo para o crescimento do plantio e da produção não só dessa, como também de outras frutas por todo o estado”, comentou o secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura, João Carlos Oliveira.
A Bahia é o segundo maior estado produtor de manga do Brasil, tanto na quantidade produzida quanto no valor gerado, ficando atrás apenas de Pernambuco. De 2019 para 2020, a produção baiana de manga cresceu 6,4%, chegando a 470.487 toneladas, mais 28,2 mil toneladas em relação a 2019. Quanto ao valor de produção, no período avançou em 15,8%, chegando a R$ 755,4 milhões, um acréscimo de R$ 102,9 milhões na relação com 2019.
Juazeiro, além de ser o segundo município em valor de produção frutífera no Brasil, também é o segundo, na comparação nacional, no tangente à produção de manga. Na Bahia, Juazeiro é destacadamente o município maior produtor de manga do estado. No período abrangido pela pesquisa PAM (2019-2020), Juazeiro apresentou um crescimento na produção de 1,3%, chegando a um total de 181.716 toneladas.
Casa Nova experimentou um crescimento de 4,7% no valor gerado pela manga, chegando a R$ 155,1 milhões em 2020. Porém, a produção em volume teve queda de 6,1%, chegando a 107 mil toneladas. Ainda assim, Casa Nova permaneceu, em 2020, como o terceiro maior município produtor de manga de todo o Brasil.
Ainda sobre manga, a PAM trouxe outra boa notícia para a Bahia, que foi o crescimento da produção na cidade de Livramento de Nossa Senhora, que, no período 2019-2020, passou da sétima para a quinta colocação entre os municípios brasileiros com maior produção de manga.
A PAM
A pesquisa da Produção Agrícola Municipal faz seu levantamento a partir da coleta de dados sobre 66 produtos em todos os municípios do país. Para isso, o IBGE se utiliza de fontes secundárias de informação (associações de produtores, órgãos públicos e entidades ligadas à agricultura, dentre outros).
Dos 66 produtos investigados, 45 são cultivados na Bahia e 38 deles (84,44%) apresentaram crescimento no valor de produção entre 2019 e 2020. A performance fez a participação da Bahia subir no valor total gerado pela agricultura brasileira, saindo de 5,4% (2019) para 5,8% (2020).
No tangente específico ao recorte da fruticultura, o estudo demonstra que em 2020 o setor, na Bahia, atingiu a sua segunda maior marca histórica no tangente ao valor de produção, somando R$ 3,5 bilhões, o que representa acréscimo de 11,7% com relação a 2019.
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