Banco do Nordeste atinge marca de R$ 1 bi em investimentos na bovinocultura de leite da Bahia
Resultado contabiliza os valores injetados pelo Banco no setor nos últimos três anos
O Banco do Nordeste (BNB) alcançou a marca de R$ 1 bilhão em investimentos na bovinocultura de leite baiana nos últimos três anos. Somente em 2024, os recursos aplicados na atividade aumentaram em 32% quando comparados ao ano anterior, alcançando R$ 438 milhões.
Os investimentos feitos pelo Banco impactaram diretamente na produção de leite no estado, que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a maior do Nordeste e a sétima do país com mais de 130 milhões de litros de leite cru até o terceiro trimestre de 2024.
De acordo com informações do Escritório Técnico de Estudos e Pesquisas Econômicas do Banco do Nordeste (Etene), o BNB tem impulsionado a atividade da bovinocultura de leite em toda área de atuação, a partir dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), com maior percentual de investimentos (92% do total) na região semiárida.
Somente até novembro de 2024, o Etene aponta que houve aumento de 9% nos investimentos do setor, quando comparado ao mesmo período do ano passado, sendo 6,9% na Bahia.
Metade desses recursos foram aplicados em onze territórios de identidade onde a atividade da bovinocultura de leite é trabalhada pelo Programa de Desenvolvimento Territorial do BNB (Prodeter). São eles: Bacia do Jacuípe, Bacia do Rio Corrente, Bacia do Rio Grande, Itaparica, Litoral Sul, Médio Sudoeste, Piemonte da Diamantina, Piemonte do Paraguaçu, Semiárido Nordeste II, Sertão Produtivo e Sudoeste Baiano.
A gerente de desenvolvimento territorial do Banco do Nordeste na Bahia, Marilda Galindo, explica como funciona o Prodeter. “O programa atua de forma estratégica com ações complementares ao crédito, com estruturação, fortalecimento das atividades produtivas, introdução de novidades, melhorias e soluções criativas em produtos, serviços ou modelos negociais, de modo que aumente a competitividade da produção no território e gere maior valor agregado por meio de estratégias inovativas”, explica a gestora.
Ela pontua ainda a importância das parcerias com diferentes instituições para fortalecimento da governança em cada território, que contribui para alavancar as atividades priorizadas.
Dentre as estratégias inovativas, é possível citar a integração vertical, que consiste na expansão das operações ao longo dos elos da cadeia produtiva, proporcionando ao produtor a ampliação das receitas. O modelo, além de desenvolver o território, direciona ao crédito orientado.
É o caso do produtor Roque Machado, no território Piemonte do Paraguaçu, que produzia leite e queijo na fazenda Queimada do Chiquinho, no município de Macajuba, porém não conseguia comercializar de forma regular os produtos por não atender completamente às exigências sanitárias.
Com acesso a palestras, treinamentos e dias de campo promovidos pelo Prodeter, ele conseguiu crédito com o Banco do Nordeste para adequar o laticínio, alcançou o Selo de Inspeção Municipal com o apoio do Consórcio Chapada Forte e, atualmente, comercializa toda a produção de queijo via modelo B2B (business to business), ou seja, vendendo diretamente para empresas do ramo alimentício.
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