Publicado em 14/06/2024 às 15h36.

BBI aposta em petroleiras juniores com alta do dólar; PRIO3 deve ser maior ganhadora

Para Raízen e Petrobras, benefícios dependerão dos reajustes serem feitos pelas companhias

Redação
Foto: Bradesco

 

Com a forte alta dólar ante o real neste mês de junho, chegando a superar o patamar de R$ 5,40, o Bradesco (BBI) aponta que as petrolíferas juniores serão as ações mais beneficiadas pela desvalorização do real, de acordo informações do portal InfoMoney.

Segundo os analistas do banco, PetroRecôncavo (RECV3), 3R (RRRP3) e PRIO (PRIO3) têm 100% das receitas atreladas ao dólar.

De acordo com o BBI, a PRIO provavelmente será a que mais captará fluxos, dada a liquidez de suas ações e o fato de exportar toda a sua produção.

Por outro lado, vale lembrar que PetroRecôncavo (RECV3), 3R (RRRP3) e PRIO trocam emissões de dívida em real por taxas indexadas ao dólar, o que seria um fator negativo.

Para a Petrobras (PETR4) e a Raízen (RAIZ4), por sua vez, “os benefícios realmente dependem se os preços do diesel e da gasolina (e, portanto, os preços do etanol doméstico) serão ajustados de acordo com a desvalorização do real”, afirmaram os analistas.

O banco explica que 28% da receita da Raízen tem exposição ao dólar (sem considerar ajustes), enquanto 15% dos custos estão atrelados a moeda estrangeira. Com ajustes, a exposição ao dólar sobe para 33% da receita.

Já para Petrobras, considerando os ajustes de preços, a receita é 100% exposta ao dólar e os custos cerca de 57%. Sem ajustes, a exposição da receita cai para 40%.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.