Publicado em 01/09/2025 às 09h03.

Boletim Focus reduz projeção para inflação em 2025 pela 14ª semana seguida

Estimativa para o câmbio do ano também caiu, enquanto o PIB subiu de 2,18% para 2,19%

Redação
Foto: Raphael Ribeiro/BCB

 

O Banco Central (BC) revisou para baixo suas projeções para a inflação de 2025 pela 14ª semana seguida, é o que apontam os dados da nova edição do Relatório Focus, divulgado pela autarquia nesta segunda-feira (1º). A estimativa para o IPCA no ano passou de 4,86% para 4,85%. As informações são do portal InfoMoney.

Para 2026, a projeção para inflação também caiu, de 4,33% para 4,31%. O mesmo ocorreu em 2027, onde a estimativa foi reduzida de 3,97% para 3,94%. Único ano a apresentar estabilidade, a mediana de 2028 permaneceu em 3,80%.

No caso do IGP-M, as projeções para 2025 foram elevadas de 1,04% para 1,14%, enquanto a estimativa para 2026 caiu de 4,27% para 4,23%. Para 2027, a projeção de inflação ficou em 4%, enquanto para 2028 permaneceu 3,98%.

Já as expectativas para variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2025 recuaram, de 4,70% para 4,68%. Nos dois anos seguintes o cenário foi de estabilidade com 2026 e 2027 permanecendo ambos em 4,00%. Em 2028, a estimativa foi elevada de 3,65% para 3,69%.

Câmbio

A mediana para o câmbio em 2025 também recuou de R$ 5,59 para R$ 5,56. O mesmo ocorreu nos dois anos seguintes, com a projeção de 2026 caindo de R$ 5,64 para R$ 5,62, enquanto a de 2027 recuou de R$ 5,63 para R$ 5,62. Em 2028, por outro lado, a estimativa apresentou estabilidade, ficando em R$ 5,60.

PIB

Para o produto interno bruto (PIB), a mediana das projeções de 2025 subiu de 2,18% para 2,19%. O mesmo ocorreu em 2026, onde a estimativa foi elevada de 1,86% em 1,87%, assim como em 2027, onde a projeção passou de 1,87% para 1,89%. Em 2028, a mediana permaneceu estável, em 2%, mesmo resultado apresentado há 77 semanas consecutivas.

Selic

A autoridade monetária também atualizou a revisão para a taxa básica de juros, com estabilidade na mediana para 2025, que ficou em 15% pela décima semana seguida. Nos três anos seguintes o mesmo cenário foi visto, com as projeções permanecendo em 12,50% (2026), 10,50% (2027) e 10% (2028), respectivamente.

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