Publicado em 03/01/2019 às 18h20.

Bolsa brasileira renova recorde apesar de exterior negativo

Dólar cai 1,5% e fecha a R$ 3,7540, menor patamar desde metade de novembro

Redação
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

 

Apesar do pessimismo disseminado no exterior motivada pela queda nas ações da Apple, a Bolsa brasileira renovou máxima histórica nesta quinta-feira (3).

O Ibovespa, principal índice acionário do país, ganhou 0,60% e fechou o dia a 91.564 pontos. O giro financeiro foi de R$ 20 bilhões, acima da média diária do último ano.

O dia foi de forte oscilação de preços, e o mercado chegou a passar boa parte do pregão no negativo, contagiado pelo exterior. A guinada para o azul ocorreu ao final da sessão.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que Paulo Guedes (Economia) planeja apresentar a reforma da Previdência até a próxima segunda (7), o que deixou o mercado financeiro animado.

O ganho, porém, foi contido pelo exterior turbulento. As ações da Apple são negociadas em queda próxima de 10% após a companhia estimar receita menor no primeiro trimestre fiscal de 2019, encerrado em dezembro. A empresa divulga resultados no final do mês.

Em uma carta a investidores, Tim Cook, presidente da empresa, listou quatro motivos para o corte na projeção, o principal deles a redução das vendas no mercado chinês.

A revisão de estimativas da Apple, que em agosto chegou a valer US$ 1 trilhão (R$ 3,75 trilhões), materializa o temor de investidores de uma desaceleração da economia global.

As Bolsas americanas recuavam mais de 2% próximo do fim do pregão. O dólar caiu ante o real em um dia de descolamento do cenário externo, ainda alimentado pelo otimismo com o início do novo governo.

A moeda americana fechou o dia cotada a R$ 3,7540 (-1,46%), no menor patamar desde a metade de novembro. Jefferson Laatus, operador do mercado e sócio do Grupo Laatus, que forma profissionais, diz que a sinalização o acordo do PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro, para apoiar Rodrigo Maia (DEM) à reeleição na Câmara, sustenta o otimismo no mercado local. Com informações da Folha.

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