Publicado em 27/08/2025 às 14h45.

Brasil cria 129,7 mil vagas formais em julho

Serviços e comércio puxam saldo positivo; salário médio tem leve queda

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Brasil gerou 129.775 vagas de emprego formal em julho, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27/8) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado, fruto de 2.251.440 admissões e 2.121.665 desligamentos, é o menor para o mês desde o início da série histórica em 2020, quando foram criados 108.476 empregos com carteira assinada.

No acumulado de janeiro a julho, o país abriu 1.347.807 postos de trabalho, número 10,3% menor que no mesmo período de 2024, quando foram registradas 1.503.467 vagas.

Setores e estados em destaque

Todos os cinco grandes setores da economia registraram saldo positivo no mês, com exceção da agropecuária. O desempenho foi liderado por:

  • Serviços: +50.159 vagas

  • Comércio: +27.325 vagas

  • Indústria: +24.426 vagas

  • Construção: +19.066 vagas

  • Agropecuária: -8.795 vagas

Entre as unidades da federação, 25 tiveram saldo positivo, com destaque para:

  • São Paulo: +42.789 vagas

  • Mato Grosso: +9.540 vagas

  • Bahia: +9.436 vagas

Os menores resultados foram registrados no Espírito Santo (-2.381 vagas), Tocantins (-61 vagas) e Acre (+112 vagas).

Salário médio em leve queda

O salário médio real em julho foi de R$ 2.277,51, queda de R$ 5,64 (-0,25%) em relação a junho (R$ 2.283,15). Na comparação com julho do ano passado, houve redução de R$ 1,07 (-0,05%).

Entre os trabalhadores típicos, a média salarial foi de R$ 2.318,24 (1,79% acima do geral), enquanto para os não típicos, ficou em R$ 1.968,77 (13,56% abaixo do geral).

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