Brasil será o único com recessão entre os maiores PIBs globais
Segundo Goldman Sachs, economia brasileira deve se contrair 1,6% no ano que vem
Entre as 12 maiores economias e blocos econômicos do mundo, com previsões no novo relatório “Global Economics Analyst”, produzido pelo Goldman Sachs, o Brasil é o único que deve registrar queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016. Para o banco, todos os demais países devem ter crescimento no próximo ano. Até mesmo a Rússia, país que divide com o Brasil o posto de pior desempenho do G-20, deve voltar a registrar expansão no próximo ano.
De acordo com o relatório divulgado em Londres, a economia brasileira seguirá em recessão no ano da Olimpíada no Rio de Janeiro, quando terá contração de 1,6%. Na tabela das previsões do Goldman Sachs, o Brasil é o único com números negativos no próximo ano. Todas as demais previsões mostram estimativas em azul.
A Rússia, país que deve ter contração do PIB de 3,5% neste ano, caminha para a recuperação e deve ter expansão da economia de 1,5% no próximo ano, prevê o banco. Outros grandes emergentes terão desempenho muito superior ao esperado para o Brasil: Índia terá avanço de 7,8% e China, de 6,4%.
No grupo dos desenvolvidos, não há nenhum país com números negativos. Os Estados Unidos devem crescer 2,2% em 2016, o Japão terá avanço de 1% e o conjunto da zona do euro, de 1,7%, prevê o Goldman Sachs. Entre os europeus, o crescimento deverá ser liderado pelo Reino Unido (com 2,7%) seguido pela Espanha (2,5%), Alemanha (1,8%), Itália (1,6%) e a França (1,4%).
Alta global – No caso específico da China, o banco prevê uma desaceleração do crescimento, mas diz que isso não impedirá a economia global de ganhar tração em 2016. A instituição prevê que o crescimento da segunda maior economia do mundo vai desacelerar para 7% em 2015 e 6,4% em 2016.
Para o Goldman Sachs, porém, a situação menos pior na Rússia e Brasil, além da aceleração do Japão, Europa e Índia, vai permitir que a economia mundial aumente o passo do crescimento de 3,2% neste ano para 3,5% em 2016. “A melhora do Produto Interno Bruto global reflete, em grande parte, a estabilização em algumas das economias emergentes mais castigadas”, diz o documento.
Mais notícias
-
Economia
18h30 de 09/05/2025
Dólar tem leve queda com negociações entre China e EUA no radar e fecha a R$ 5,65
No mês de maio, moeda acumula queda de 0,38%
-
Economia
14h33 de 09/05/2025
BC comunica vazamento de dados pessoais de chaves Pix do Cashway
Os dados potencialmente expostos incluem nome de usuário, CPF, agência, número da conta e instituição de relacionamento
-
Economia
12h19 de 09/05/2025
Inflação desacelera na Região Metropolitana de Salvador em abril de 2025
IPCA tem segunda queda consecutiva e atinge menor índice para abril desde 2021
-
Economia
11h07 de 09/05/2025
INSS anuncia devolução de R$ 292 mi para aposentados prejudicados pelo esquema de fraudes
O ressarcimento ocorrerá entre os dias 26 de maio e 6 de junho, com os valores sendo depositados diretamente na conta onde os segurados recebem seus benefícios
-
Economia
10h30 de 09/05/2025
Portos brasileiros batem recorde histórico de movimentação em março
Infraestrutura modernizada e investimentos federais impulsionam crescimento de 5,49% nas cargas transportadas
-
Economia
10h19 de 09/05/2025
Dólar opera com estabilidade nesta sexta-feira (9), e pode fechar semana com pouca variação
Investidores acompanham novas repercussões sobre o conflito comercial entre Estados Unidos e China
-
Economia
10h07 de 09/05/2025
IPCA: Inflação brasileira cai 0,43% em abril, puxado por alimentos e medicamentos
No mês anterior, o indicador havia registrado queda de 0,56%
-
Economia
09h33 de 09/05/2025
Entidades suspeitas de fraudes no INSS ampliaram suas arrecadações no governo Lula, diz auditoria
Arrecadeção das entidades cresceu 253% entre 2022 e 2024; Valor arrecado supera os R$ 2 bilhões
-
Economia
07h34 de 09/05/2025
Sem acertador, Mega-Sena acumula e prêmio estimado é de R$ 45 milhões
Próximo sorteio será neste sábado (10)
-
Economia
21h40 de 08/05/2025
Preço da cesta básica tem redução de 1,25%, em Salvador
O levantamento apontou que houve o aumentou em 15 capitais do país no mês de abril, em comparação a março