Carne e energia elétrica puxam prévia da inflação na Região Metropolitana de Salvador
Em outubro, prévia da inflação na Região Metropolitana de Salvador fica em 0,28%, diz IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE, ficou em 0,28%, em outubro, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 14 de setembro e 11 de outubro.
O IPCA-15 de outubro da RMS teve leve desaceleração frente ao resultado de setembro (0,35%) e ficou abaixo do índice nacional (0,54%), sendo o segundo mais baixo dentre os 11 locais pesquisados separadamente pelo IBGE.
No acumulado nos 12 meses encerrados em outubro, o IPCA-15 da RMS está em 3,95%, mantendo-se abaixo do nacional (4,47%) e ficando apenas como o 8º entre os 11 locais pesquisados.
O IPCA-15 de outubro na Região Metropolitana de Salvador (0,28%) foi resultado de aumentos nos preços em oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para formar o índice. Os grupos habitação (1,62%) e alimentação e bebidas (0,63%) registraram as maiores altas de preço e exerceram as maiores pressões na RMS, segundo a prévia da inflação de outubro.
Entre os preços relacionados à habitação, a principal contribuição para puxar o IPCA-15 para cima veio da energia elétrica residencial (5,28%), por conta da entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar dois, a partir de 1º de outubro. O gás de botijão (1,45%) também teve aumento relevante de preço.
Carne – Já a alimentação voltou a apresentar aumento médio de preços em outubro, após três meses consecutivos em queda. A inflação do grupo, que possui o maior peso na composição do IPCA-15, foi influenciada principalmente pela forte alta das carnes (5,30%), como a costela (7,66%), o chã de dentro (5,39%) e a alcatra (6,01%). Itens como o café moído (4,99%) e o leite longa vida (4,12%) também contribuíram para a alta do custo da alimentação na RMS, segundo o IPCA-15.
Entretanto, dentre os alimentos, também houve quedas relevantes de preços, por exemplo entre os tubérculos, raízes e legumes (-11,16%), como a cebola (-22,82%, item com a maior redução), e as frutas (-1,65%), como a manga (-21,56%), que ajudaram a aliviar a alta geral da alimentação.
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