Cesta básica de Salvador vem barateando há quatro meses; outubro tem 0,64% de redução
Os dados são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)

A cesta básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 2.808 cotações de preços realizadas em 96 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 550,94 no mês de outubro de 2024.
Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma queda de 0,64% – redução de R$ 3,54 em relação a setembro, em termos nominais. Outubro foi o quarto mês seguido em que a Cesta Básica de Salvador apresentou diminuição.
Entre os 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou uma elevação de 3,84% e foi responsável por 31,88% do valor da referida Cesta.
Por sua vez, dentro desta cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga, queijos e flocão de milho – diminuiu 0,18% e foi responsável por 36,06% do valor da cesta no mês de outubro de 2024.
Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma cesta básica foi de 92 horas e 47 minutos, o que equivale ao comprometimento de 42,18% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.306,10, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.
Saiba quais produtos ficaram mais baratos – Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 13 registraram redução nos preços, a saber: cebola (-20,10%), flocão de milho (-15,24%), banana-prata (-11,08%), batata inglesa (-8,08%), ovos de galinha (-7,72%), cenoura (-5,85%), maçã (-4,11%), leite (-1,96%), feijão (-1,41%), açúcar cristal (-1,35%), farinha de mandioca (-0,93%), pão francês (-0,70%), e o arroz (-0,61%). Enquanto 12 produtos apresentaram alta: tomate (23,37%), carne de segunda (9,69%), carne de primeira (7,55%), macarrão (5,61%), carne de sertão (4,53%), manteiga (3,82%), café moído (3,07%), queijo prato (2,89%), frango (2,45%), óleo de soja (2,17%), linguiça calabresa (2,00%) e o queijo muçarela (1,76%).
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