Cesta básica fica 2,86% mais cara em Salvador
Com a elevação no custo da alimentação em Salvador, o poder de compra do trabalhador soteropolitano que ganha um salário mínimo foi reduzido
A cesta básica registrou aumento de preço em Salvador, e ficou 2,86% mais cara em maio, depois de registrar queda em abril. Conforme os resultados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o conjunto de alimentos passou a custar R$ 354,12, contra os R$ 344,29 registrados no mês anterior. Em maio, Salvador teve o quinto preço mais barato, entre as 27 capitais pesquisadas. No ano, de janeiro a maio, a variação foi de 12,69%.
O tomate (13,79%%), o feijão (11,65%) e o café (8,05%) apresentaram as maiores altas de preço no mês de maio em Salvador. Dos 12 produtos pesquisados, apenas o óleo de soja (-5,76%), a carne bovina (-2,28%) e a manteiga (-0,50%) registraram redução.
Com a elevação no custo, o poder de compra do soteropolitano que ganha um salário mínimo foi reduzido. O trabalhador comprometeu 43,74% de seu rendimento líquido com a cesta básica em maio, porcentual maior que o comprometido em abril (42,53%), e necessitou cumprir, em maio, jornada de 88 e 32 minutos, tempo maior que as 86 horas e 04 minutos trabalhadas em abril.
No Brasil – Em maio, houve elevação do custo do conjunto de alimentos básicos em 17 das 27 capitais do Brasil. As maiores altas ocorreram em Porto Alegre (3,87%), Curitiba (3,46%) e Brasília (3,25%), e as quedas mais expressivas foram verificadas em Florianópolis (-4,09%), Fortaleza (-2,6%) e Rio Branco (-2,49%).
São Paulo foi a capital com maior custo da cesta básica (R$ 449,70), seguida de Porto Alegre (R$ 443,46) e Brasília (R$ 441,60). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 335,31), Natal (R$ 337,49) e Aracaju (R$ 344,83).
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