Publicado em 26/11/2024 às 14h51.

Copel: venda de ativos, JCP e recompra fazem ação subir mais de 5%

Analistas consideram os anúncios positivos para a tese de investimento

Redação
Foto: Washington Alves/Petrobras

 

As ações da companhia elétrica Copel (CPLE6) registravam forte valorização nesta terça-feira (26), após o anúncio da venda de pequenos ativos, principalmente hidrelétricas, por R$ 450 milhões, além de um programa de recompra de até 129,97 milhões de ações e a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 600 milhões, com pagamento até 23 de dezembro, de acordo com informações do portal InfoMoney.

O papel preferencial B (PNB) subiu 5,27%, cotado a R$ 10,18, enquanto a ação ordinária avançava 5,73%, a R$ 9,04.

O Itaú BBA vê esses anúncios como positivos, pois eles desbloquearão valor para a empresa e seus acionistas, otimizarão a estrutura de capital e aumentarão o dividend yield (dividendo sobre o preço da ação) da empresa. Os analistas projetam um dividend yield em torno de 7 a 8% referente a resultados de 2024.

O BBA reiterou recomendação de compra para Copel, uma vez que a ação da companhia está sendo negociada com um retorno implícito atrativo (TIR real de 12,6%), com baixos riscos de execução e potencial para entregar altos rendimentos de dividendos nos próximos anos.

Os analistas do BBA esperam que a Copel anuncie uma nova política de dividendos até março de 2025, o que, na visão deles, deve levar a um rendimento de dividendos atrativo para os próximos anos.

O Goldman Sachs também avalia os anúncios como positivos para a Copel, pois aceleram o reajuste da estrutura de capital e reforçam a narrativa de crescimento dos dividendos, que o banco vê como os principais catalisadores de curto prazo para a companhia.

A equipe de research do Goldman manteve recomendação de compra para a Copel, destacando-a como uma de nossas principais escolhas no setor de Utilities (junto com Equatorial EQTL3 e Sabesp SBSP3). A empresa combina uma avaliação atrativa (13% de TIR real) com o crescimento de dividendos, impulsionado pela redução de custos, venda de ativos e espaço para alavancagem.

 

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