Publicado em 30/06/2025 às 11h22.

Dívida bruta do Brasil avança para 76,1% do PIB em maio, com saldo de R$ 9,3 tri

No comparativo com o mês anterior, considerando a cifra revisada, foi registrado um aumento de 0,2 ponto percentual

Redação
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

 

A dívida bruta do Brasil avançou para 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em maio, com saldo de R$ 9,3 trilhões. No comparativo com o mês anterior, considerando a cifra revisada, foi registrado um aumento de 0,2 ponto percentual, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (30).

Segundo matéria da Folha de São Paulo, a variação mensal foi influenciada, principalmente, pela pressão de 0,8 ponto percentual de alta gerada pelos gastos com juros da dívida. Na contramão, o PIB foi aliviado pelo efeito contábil do crescimento, de 0,6 ponto percentual, o que limitou o crescimento da dívida bruta, que compreende governo federal, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e governos estaduais e municipais.

O indicador é considerado um dos principais no setor econômico do país e é observado por investidores na hora de avaliar a saúde das contas públicas do país.

O comparativo é medido pelo PIB e visa indicar se a dívida do governo Federal é sustentável. Atualmente, a trajetória da dívida bruta é um dos focos de preocupação do mercado financeiro.

O relatório de maio do Prisma Fiscal, onde o Ministério da Fazenda consulta economistas para projeções de dados econômicos, por exemplo, aponta que a expectativa é que a dívida alcance 84,49% do PIB.

Já a Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal, prevê uma expansão da dívida pública em relação ao PIB alcançando os 82,4% ao fim de 2026. Em 2030, a dívida bateria a casa dos 100% do PIB e iria a 124,9% em 2035.

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