Publicado em 12/05/2025 às 19h10.

Dólar sobe com acordo provisório entre China e EUA e fecha a R$ 5,68

Divisa norte-americana acumula alta de 0,13% em maio, mas ainda recua 8,03% no ano

Redação
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

 

O dólar encerrou esta segunda-feira (12) em alta de 0,52%, cotado a R$ 5,68, influenciado pelo fortalecimento global da moeda norte-americana após o anúncio de uma trégua comercial entre Estados Unidos e China. O acordo, ainda que provisório, reduziu o temor de uma recessão na maior economia do mundo e impulsionou o apetite por ativos norte-americanos.

A trégua prevê a suspensão por 90 dias de tarifas de importação superiores a 100% que os dois países vinham aplicando mutuamente. Os Estados Unidos reduzirão suas tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China cortará as tarifas sobre produtos norte-americanos de 125% para 10%.

A notícia desencadeou uma rotação de carteiras que vinha favorecendo moedas emergentes como o real, levando investidores a retomarem posições em dólar e nas bolsas de Nova York. Commodities como minério de ferro e petróleo registraram recuperação, o que ajudou a atenuar parte da pressão sobre a moeda brasileira.

Durante o pregão, o dólar à vista chegou à máxima de R$ 5,70. Com o avanço de hoje, a divisa norte-americana acumula alta de 0,13% em maio, mas ainda recua 8,03% no ano.

Mais cedo, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou à Bloomberg TV que “é implausível” uma redução das tarifas para menos de 10%, e alertou para uma possível retomada das medidas mais duras se a China não ampliar seu mercado e estimular o consumo interno. À tarde, o presidente Donald Trump afirmou que houve uma “redefinição total” com a China nas negociações realizadas na Suíça e que mantém a disposição para conversar com o presidente Xi Jinping ainda esta semana.

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