Publicado em 21/10/2021 às 09h10.

‘É um movimento político’, diz Roberto Duran sobre saída de hotéis de associação

Em conversa com o bahia.ba, presidente da Salvador Destination ressaltou que eleições ocorrerão até o dia 10 de dezembro; 'o momento é de todo o segmento se abraçar'

Adriano Villela
Foto: Tatiana Azeviche/ Setur
Foto: Tatiana Azeviche/ Setur

 

O presidente da Salvador Destination, Roberto Duran, afirmou ao bahia.ba que a desfiliação de hotéis da associação “é um movimento político”. O executivo destacou que as eleições da instituição devem ocorrer até 10 de dezembro. “Já estamos em um momento eleitoral”, acrescentou. “Não temos nada contra os hotéis assumirem o controle da Salvador Destination. É um segmento representativo, a maior parte de nossa receita vem dos hotéis, mas desde que eles tenham parcimônia e esperem o momento certo”.

A questão política também foi destacada na nota da entidade divulgada após carta publicada pelos hotéis. “Motivados por desentendimentos políticos, os que desfiliara-se agora querem retornar com os mesmos direitos daqueles que permaneceram na entidade, durante os meses mais difíceis da nossa história recente, por conta da pandemia que vivemos e que afetou nosso setor de forma impiedosa. Mesmo com todas as dificuldades todas as contas da entidade estão auditadas e aprovadas

Segundo Duran, que atua na área de organização de eventos, a SD tinha 47 associados, 17 empreendimentos hoteleiros saíram, restando 30 membros. Quase um terço deste total é formado por hotéis. Segundo os hoteleiros, de 32 empresas do ramo, somente duas ficaram na associação. O gestor afirmou que considera sua contribuição à frente da entidade concluída.

Roberto Duran espera que até a próxima semana seja possível chegar a um consenso que permita a convocação das eleições. “O momento é de todo o segmento se abraçar. A pandemia foi muito dura para o turismo”, conclamou. O executivo também rebateu algumas críticas apontadas pelas empresas que se desfiliaram. Duran argumenta que o estatuto fixou uma carência de seis meses para novos filiados votar e dois anos para ser votados para resguardar uma entidade que trabalha em médio e longo prazo. “É uma cláusula de barreira adotada no mundo inteiro”.

Para o presidente da Salvador Destination, a captação de eventos não está atrasada. “O turismo de lazer, principalmente sol e praia, responde com mais celeridade. O turismo de negócios é de médio e longo prazo. Não se capta um evento para a semana que vem”, argimentou.

 

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