Exportações baianas crescem 27,1% em novembro
O acréscimo é puxado pela venda de produtos básicos, que aumentou 12%, na comparação com o ano anterior

A disputa comercial entre os Estados Unidos e a China e o aumento no preço de matérias-primas, como petróleo, soja e minerais, contribuíram para o crescimento de 27,1% no valor das exportações baianas no mês de novembro, em comparação ao ano passado, atingindo US$ 858,1 milhões.
No mesmo período, as importações também cresceram 30,1% e foram a US$ 712,3 milhões. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
No ano, a participação da China nas exportações baianas atingiu 32,4%, enquanto que o segundo colocado, os Estados Unidos, teve fatia de apenas 11,3%.
No acumulado do ano até novembro, as exportações baianas atingiram US$ 7,83 bilhões, 5,6% acima de igual período do ano anterior. O crescimento é puxado pela venda de produtos básicos, que cresceu 12%, na comparação com o ano anterior.
O aumento decorre tanto do aumento na produção de produtos agrícolas, como da alta do preço de matéria-prima no mercado internacional. No caso da soja, que registrou volume recorde de embarques e lidera a pauta, o aumento das exportações foi de 23,2% no ano. Celulose avançou 16,2%, Metalúrgicos, 20% e Petróleo e derivados, 10%.
A expectativa é que as exportações do estado fechem o ano em torno dos US$ 8,6 bilhões, com crescimento de 6% ante 2017. Com preços médios 8,5% acima dos praticados em igual período do ano passado, e queda 2,6% no volume embarcado (quantum), tudo indica que o crescimento das exportações esperado para 2018 se dará mais pelos preços do que por volume exportado.
Com os resultados apurados até novembro, a Bahia acumula um superávit de US$ 720,8 milhões em sua balança comercial, 16,7% menor que no mesmo período do ano passado, enquanto que a corrente de comércio exterior (soma das exportações e importações) atingiu US$ 14,94 bilhões, 7% acima do mesmo período de 2017.
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