Publicado em 08/12/2016 às 12h35.

Fieb projeta crescimento de 1,6% para a Bahia em 2017

PIB baiano deve terminar 2016 com um recuo de pelo menos 3,5%, que deve ser maior do que a queda projetada para o país

Redação
Foto: Manu Dias/ GOVBA
Foto: Manu Dias/ GOVBA

 

O desempenho econômico foi fraco na indústria baiana e brasileira em 2016. No entanto, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) projeta que em 2017 a economia baiana deverá crescer 1,6%, enquanto a nacional deve se ampliar em volume menor, de 1%. O balanço do segmento foi apresentado à imprensa pelo presidente da entidade, Ricardo Alban, nesta quarta-feira (7).

O otimismo é baseado na recuperação de empresas importantes para o cenário local como a Braskem, que volta a funcionar a pleno vapor após parada estratégica motivada por questões políticas e o fim do terceiro turno da Ford, que irá ser retomado no próximo ano. Outra aposta é a manutenção do que já tem dado certo, como é o caso da energia eólica e o fomento da cadeia de energia solar.

O período prolongado de seca, que impactou o agronegócio, e a parada não programada na Refinaria Landulfo Alves comprometeram o desempenho da economia do estado. Como consequência, o PIB baiano deve terminar 2016 com um recuo de pelo menos 3,5%, que deve ser maior do que a queda projetada para o Brasil.

Segundo Alban, a atividade industrial na Bahia deve encolher entre 4,5% e 5% este ano. O segmento registrou perda de 16,4 mil empregos até o mês de setembro, dos quais 85,1% foram postos na construção civil.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.