Publicado em 16/07/2025 às 09h32.

Genial/Quaest: Maioria é favorável à taxação de alta renda, mas rejeita discurso pobres x ricos

Mais de 56,0% dos entrevistados afirmaram não conhecer a agenda de "justiça tributária" do governo

Redação
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

 

A maioria dos brasileiros é favorável ao aumento do Imposto de Renda para os mais ricos, proposta pelo governo Federal, com 60% dos entrevistados defendendo uma alíquota maior para os super-ricos. No entanto, 53% não concordam com o discurso que contrapõe ricos e pobres, atribuindo privilégios de poucos como causa da desigualdade social, é o que aponta a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16).

Segundo matéria do InfoMoney, a proposta que isenta o pagamento do imposto para aqueles que ganham até R$ 5 mil mensais deve ser votada nesta quarta, em uma comissão na Câmara dos Deputados, é aprovada por 75% dos entrevistados, enquanto apenas 21% se posicionaram contra. Além disso, 63% acreditam que o governo deve aumentar os tributos dos mais ricos para reduzir a carga sobre os mais pobres. Para 33%, a medida não é adequada.

Apesar de apoiar a reforma tributária voltada a justiça fiscal, 53% dos entrevistados avaliam que o discurso de oposição entre ricos e pobres, muitas vezes associado a medida, “não está certo, porque cria mais briga e polarização no país”. Enquanto isso, 38% consideram a retórica legítima por “chamar atenção para os privilégios de alguns”.

A chamada “agenda da justiça tributária” do governo Lula ainda é pouco conhecida. Segundo a pesquisa, 56% dos entrevistados não souberam indicar do que se trata, enquanto 43% afirmaram já ter ouvido falar.

Ficou sabendo da agenda de “justiça tributária” do governo?

Sim: 43,0%

Não: 56,0%

Não Souberam Responder: 1,0%

A pesquisa da Genial/Quaest ouviu 2.004 pessoas entre os dias 10 e 14 de julho em 120 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.