Publicado em 12/09/2024 às 11h48.

Haddad diz que PIB deve crescer mais de 3% em 2024

"Eu estou otimista com a economia brasileira", afirmou o ministro da Fazenda

Redação
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (12) que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer mais de 3% em 2024, número que está acima da média mundial.

“A economia vai crescer mais de 3% este ano. A geração de emprego vai ser recorde este ano. E nós não podemos nos acomodar. Nós precisamos perseguir os nossos objetivos para que esse país volte a ter finanças robustas”, afirmou Haddad em entrevista para o programa Bom Dia, Ministro.

No segundo trimestre de 2024, o PIB do Brasil cresceu 1,4%, em comparação com o trimestre anterior, algo que superou as expectativas do mercado e colocou o país na terceira posição entre os que mais cresceram dentro do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo.

Geração de emprego e otimismo com a economia

Haddad também citou a geração de empregos no Brasil e declarou que atualmente o problema do país é a oferta de mão-de-obra. “Nós geramos em sete meses 1 milhão e meio de empregos no Brasil. Nós estamos batendo recorde na geração de empregos. Hoje nosso problema é oferta de mão-de-obra, não é demanda. Você conversa com qualquer empresário de qualquer setor, a pessoa vai dizer assim: ‘eu estou com dificuldade de contratar, eu quero contratar, eu preciso expandir meus negócios’. Então nós temos que compreender que esse é o momento de fazer essa correção de rota”, declarou.

Sobre a economia do Brasil, o ministro demonstrou um certo otimismo e afirmou ser preciso endereçar novas medidas.

“Eu estou otimista com a economia brasileira, e eu sempre digo, sem subestimar os problemas e os desafios. Eles existem. Todo mundo tem diagnóstico sobre quais são. Nós temos que endereçar novas medidas. Cada ano é um processo de revisão, um processo de amadurecimento, inclusive político. É natural, é uma democracia, ninguém impõe a sua vontade, mas nós vamos construindo com senso comum, como o do dia de ontem”, afirmou o ministro citando a votação da desoneração da folha de pagamento que aconteceu na quarta-feira (11).

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