Publicado em 16/07/2020 às 11h46.

IBGE: 1,3 milhão de empresas brasileiras encerraram atividades na pandemia

716 mil delas fecharam as portas de vez, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira

Redação

 

Foto Darío G. Neto/Agência Sebrae de Notícias
Foto Darío G. Neto/Agência Sebrae de Notícias

 

Ao menos 1,3 milhão de empresas brasileiras estavam com atividades encerradas temporária ou definitivamente na primeira quinzena de junho, em meio à pandemia do novo coronavírus. Dentre elas, 716 mil não abrirão mais as portas.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e fazem parte da primeira edição da pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas empresas, lançada pelo instituto na semana passada. A pesquisa detectou também que um terço das empresas brasileiras demitiu e só 13% tiveram acesso ao auxílio federal para pagar empregados.

Entre as empresas que encerraram as atividades, mesmo que temporariamente, 40% delas (522 mil) disseram ter tomado a decisão por causa da crise sanitária. Segundo o instituto, o número mostra que os empreendedores já vinham enfrentando dificuldades com o quadro econômico antes da pandemia.

De acordo com os dados do IBGE, o impacto da crise atingiu todos os setores da economia, mas foi pior para o setor de serviços, que é o maior gerador de empregos do país. E foi mais profundo também entre as pequenas empresas.

Entre aquelas que encerraram definitivamente suas atividades, 99,8% (ou 715 mil) estão nessa categoria, que consideram negócios com até 49 empregados. O restante é formado por 1,2 mil empresas consideradas intermediárias (49 a 500 empregados). Nenhuma é de grande porte.

No grupo das 2,7 milhões de empresas que permaneceram em atividade, 70% relataram que a pandemia teve impacto geral negativo sobre os negócios. Para 13,6%, por outro lado, a pandemia trouxe oportunidades e que teve um efeito positivo sobre a empresa.

O setor de serviços é o que registrou o maior percentual de empresas afetadas negativamente: 74,4%. Na indústria, foram 72,9%; na construção 72,6% e no comércio, 65,3%.

(Com informações do jornal Folha de S. Paulo)

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