Publicado em 21/08/2024 às 12h36.

Ibovespa avança com Petrobras antes de ata do Fomc e revisão de emprego nos EUA

Investidores buscam dados da economia dos EUA pistas que indiquem próximos passos do Federal Reserve na condução da política monetária

Redação
Reprodução: Redes sociais

 

O Ibovespa (IBOV) avançou nesta quarta-feira (21), com os investidores à espera de dados de emprego nos Estados Unidos (EUA), bem como da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, de acordo com informações do portal Bloomberg Línea.

Os dados serão acompanhados de perto enquanto traders buscam pistas sobre o rumo dos juros na maior economia do mundo, com expectativa de início do ciclo de flexibilização monetária em setembro.

O principal índice de ações da bolsa brasileira subia 0,38%, aos 136.599 pontos. A sessão é de ganhos para commodities como o petróleo e o minério de ferro, contribuindo para a alta das blue chips Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4).

O dólar, operou de lado nesta manhã, a R$ 5,47. A divisa se desvalorizou em relação ao dólar na sessão anterior após o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, indicar que os aumentos nas taxas de juros são menos certos do que o previsto pelos mercados, em meio a uma perspectiva internacional em melhora e expectativas de que a inflação desacelerará nos próximos meses.

No exterior, o destaque da semana recai sobre o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, em Jackson Hole, que pode determinar se a recuperação do mercado tem mais espaço para continuar.

À medida que os traders aguardam as revisões de dados de emprego dos EUA nesta quarta-feira, há preocupação de que sinais de fraqueza excessiva possam reavivar os temores de que o Fed esteja atrasado em reduzir as taxas de juros.

“Como o mercado de trabalho dos EUA está no centro da política do Fed, os números são de alto interesse”, disse à Bloomberg News Amanda Sundstrom, estrategista-chefe interina para a Noruega no SEB AB.

“Uma grande revisão para baixo no número de novos empregos criados poderia alimentar ainda mais as preocupações de que o Fed tenha demorado demais para cortar os juros”, ressaltou.

Economistas do Goldman Sachs (GS) e do Wells Fargo esperam que as revisões preliminares do governo, a serem publicadas nesta quarta-feira, mostrem que o crescimento das folhas de pagamento no ano até março foi pelo menos 600.000 menor do que o estimado atualmente.

Embora os analistas do JPMorgan (JPM) prevejam uma queda de cerca de 360.000, o Goldman indica que ela pode ser de até um milhão.

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