Ibovespa descola de NY e fecha em queda de 0,47% após Super 4ª
Vale avançou em cerca de 1%, enquanto Brava foi destaque de queda
O Ibovespa (IBOV) fechou com um declínio discreto nesta quinta-feira (19), descolado de Wall Street, com Brava Energia (BRAV3) despencando mais de 9% após estimar o retorno da produção do campo de Papa Terra para o começo de dezembro, enquanto Vale (VALE3) avançou em torno de 1%, sendo um contrapeso relevante.
De acordo com informações do portal InfoMoney, investidores continuaram repercutindo eventos da véspera, quando o Federal Reserve cortou os juros nos Estados Unidos (EUA) pela primeira vez em mais de quatro anos, em 0,5 ponto percentual, e o Banco Central (BC) elevou a Selic para 10,75% ao ano.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,47%, a 133.122,67 pontos, após os ajustes finais, na mínima do dia, depois de ter avançado a 134.758,76 pontos na máxima, com as operações também afetadas negativamente pela alta na curva de juros doméstica.
O volume financeiro somou R$ 22,05 bilhões antes dos ajustes finais.
Na visão de analistas do Itaú BBA, o Ibovespa atravessa um momento de realização de lucros. “Frente a isso, é um olho na compra em uma possível retomada e o outro no stop para proteger os ganhos recentes”, afirmaram no relatório Diário do Grafista enviado a clientes nesta quinta-feira.
Nos EUA, após uma reação mais negativa na quarta-feira, os pregões fecharam no azul, uma vez que o foco se voltou para os potenciais benefícios de um corte na taxa de juros da maior economia do mundo. O S&P 500 avançou 1,7%, o Nasdaq subiu 2,51% e o Dow Jones ganhou 1,26%.
Os rendimentos dos títulos de prazos mais longos do Tesouro norte-americano, porém, subiram, com o yield do Treasury de 10 anos marcando 3,7188% no final do dia, de 3,687% na véspera, o que pressionou a curva de DIs no Brasil, reverberando no mercado acionário, em especial em papéis de empresas sensíveis a juros.
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