Publicado em 28/10/2024 às 17h43.

Ibovespa fecha com alta ampla, com Vale, bancos e frigoríficos; Petrobras cai

Bolsas dos EUA terminaram no azul, com petróleo em queda e balanços pela frente

Redação
Reprodução: Patricia Monteiro/Bloomberg

 

O Ibovespa (IBOV) subiu 1,02%, aos 131.212,58 pontos, um ganho de 1.319,26 pontos, no maior avanço em um só dia desde 26 de setembro, quando subiu 1,08%, a pouco mais de 133 mil pontos.

Segundo informações do portal InfoMoney, o dólar comercial, ao contrário, não conseguiu se estabilizar em qualquer campo e oscilou a sessão toda para terminar com leve alta de 0,06%, a R$ 5,70. O mesmo vale para os DIs (juros futuros), que viram no início da tarde uma leve oscilação, para terminar sem direção.

Tanto nos Estados Unidos (EUA), quanto na Europa, as bolsas subiram, deixando claro o sentimento dos investidores globais. O motivo foi um: a derrocada do petróleo, após ataque limitado de Israel ao Irã, neste final de semana. “É improvável que a recente ação militar israelense seja vista pelo mercado como uma escalada que impacte o fornecimento de petróleo”, escreveram analistas do Citi em uma nota reproduzida hoje pela CNBC. A diminuição do risco geopolítico trouxe alívio, mas ainda há risco, com o Irã não se dando por satisfeito.

Por aqui, a queda do petróleo impactou diretamente a Petrobras (PETR4), que viu suas ações caírem 0,17%, ainda mais com os investidores se preocupando com o anúncio de expansão da estatal no setor de fertilizantes. A forte baixa da commodity também afetou a PRIO (PRIO3), que desceu 1,68%; a Petrorecôncavo (RECV3), que recuou 0,65%; e a Brava (BRAV3), que desvalorizou 1,35%.

Entretanto, as baixas do setor de petróleo não fizeram nem cócegas no bom momento do Ibovespa hoje. Vale (VALE3) subiu 1,86%, máxima do dia, com o minério de ferro em forte alta. A troca no alto escalão da mineradora também animou.

Foram poucos os setores que derraparam nesta segunda. Os frigoríficos dispararam, com altas de 4,71% da BRF (BRFS3) e de 4,19% da JBS (JBSS3), em dia que a Minerva (BEEF3) fez o pagamento de mais de R$ 5 bilhões e finalmente encerrou a compra de plantas da Marfrig (MRFG3) – ambas subiram mais de 2%, com respectivamente 2,37% e 2,15%.

Os bancos ficaram no positivo, com exceção do BB (BBAS3), que caiu 0,19%. O Santander (SANB11), que solta seu balanço do 3T24 amanhã, antes da abertura, avançou 1,09%. Bradesco (BBDC4), a ação mais negociada do dia, subiu 1,81%; e Itaú Unibanco (ITUB4) ganhou 1,22%.

O grande nome do dia, sem dúvida, foi Azul (AZUL4), que decolou 13,99%, voltando a ficar acima dos R$ 6, após acordo com os credores. De quebra, ainda puxou a Gol (GOLL4), que avançou 4,55%.

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