Ibovespa fecha com leve queda, sustenta os 128 mil pontos e termina semana no azul
Bolsas dos EUA fecharam mistas em dia de agenda esvaziada; dólar cai

O Ibovespa (IBOV) fechou com queda de 0,10%, aos 128.150,71 pontos, uma perda de 132,91 pontos. Assim, a semana terminou positiva com 0,43%, após a semana passada terminar negativa com 0,71%. O dólar comercial se comportou bem ao fechar com queda de 0,55%, a R$ 5,10, com estímulos na China e minério de ferro avançando. Já os DIs (juros futuros) ficaram predominantemente com altas, exceto pelo vencimento mais curto, de acordo com informações do portal InfoMoney.
“Não vejo espaço para o DI longo subir muito, ao ponto de chegar aos 12%, patamar do ano passado, quando o Fed estava elevando os juros. E não vemos internamente deterioração do cenário que justifique mais prêmios de risco na ponta longa”, disse José Raymundo Faria Junior, diretor da Wagner Investimentos.
O Ibovespa não sofreu mais porque o motivo que fez o dólar cair – os estímulos na China e o minério de ferro subindo – fez a Vale (VALE3) ganhar 1,96% e equilibrar as forças.
Os bancos também ajudaram a mitigar a queda de Petrobras, com ganhos curtos mas eficientes: BB (BBAS3) avançou 0,04%, enquanto Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4) valorizaram 0,52% e 0,03%, respectivamente.
JBS (JBSS3) segue no embalo e voltou a fechar no azul, com 2,60%. Marfrig (MRFG3) ganhou 2,13% e Minerva (BEEF3) perdeu 0,15% – com ambas metidas em um imbróglio no Uruguai.
IRB (IRBR3) avançou 0,40%, com um grande banco elevando a recomendação para a ação para o equivalente à “neutra”. Rede D’or (RDOR3) ganhou 0,94%, após vender a D’Or Consultoria, a frente corretora de seguros de saúde, para a MDS Consultoria por R$ 800 milhões. Já Positivo (POSI3) valorizou 5,94%, com elevação de recomendação das ações para “compra”.
A grande vitoriosa do dia foi mesmo 3R Petroleum (RRRP3), que disparou 7,14% ao aprovar incorporação da Enauta (ENAT3), que, por sua vez, subiu 3,65%.
Uma outra nota positiva do dia foi que os analistas do Santander Brasil elevaram a perspectiva para o crescimento econômico brasileiro em 2024 para 2,0% (de 1,8%), apesar do impacto negativo das enchentes no Rio Grande do Sul, e passou a ver a taxa básica de juros mais alta tanto este ano quanto no próximo. “Elevamos nossa projeção do PIB para 2024, mas vemos um aumento dos riscos em ambos os lados. Vemos agora um mercado de trabalho ainda mais forte, com perspectiva de que a taxa de desemprego permanecerá em níveis baixos por mais tempo, com riscos de uma desocupação ainda menor. Assim, aumentamos nossa projeção do PIB para 2024”, pontuou o banco em relatório.
Mais notícias
-
Economia
10h46 de 13/05/2025
Mega-Sena sorteia prêmio acumulado de R$ 55 milhões nesta terça-feira
Apostas podem ser feitas até as 19h, horário de Brasília
-
Economia
10h23 de 13/05/2025
Dólar opera em baixa nesta terça-feira (13), com inflação dos EUA e ata do BC em foco
Investidores seguem acompanhando as repercussões da trégua tarifária anunciada por EUA e China
-
Economia
07h29 de 13/05/2025
Petrobras tem lucro líquido de R$ 35 bilhões no primeiro trimestre de 2025
Alta foi de 48,6% na comparação anual. Conselho de Administração aprovou pagamento de dividendos de R$ 11,72 bilhões
-
Economia
19h10 de 12/05/2025
Dólar sobe com acordo provisório entre China e EUA e fecha a R$ 5,68
Divisa norte-americana acumula alta de 0,13% em maio, mas ainda recua 8,03% no ano
-
Economia
16h26 de 12/05/2025
Mercado reduz projeção de inflação para 2025 pela quarta semana seguida, aponta Focus
Essa é a quarta queda consecutiva na estimativa da inflação para o próximo ano; veja números
-
Economia
15h21 de 12/05/2025
Na China, Lula anuncia investimento de R$ 27 bilhões para o Brasil
O anúncio foi feito por meio do seu perfil oficial no X, antigo Twitter
-
Economia
11h37 de 12/05/2025
Brasil não escolherá entre EUA e China em meio à guerra comercial, diz Haddad
O ministro avaliou sua conversa com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, como "muito franca e educada"
-
Economia
10h58 de 12/05/2025
‘Taxa das blusinhas’ dos EUA não está inclusa no acordo com a China, diz jornal
O presidente americano já havia encerrado o acesso isento de impostos do país para remessas de baixo valor da China e de Hong Kong
-
Economia
10h45 de 12/05/2025
Exportações brasileiras de ovos disparam 271% em abril
Com aumento expressivo nas vendas para EUA e Japão, setor acumula 13 mil toneladas exportadas no quadrimestre
-
Economia
10h35 de 12/05/2025
Dólar opera com ganhos nesta segunda-feira (12), após EUA e China firmarem acordo sobre taxas
Investidores seguem atentos a outras questãoes geopolíticas, com as guerras na Ucrânia, na Faixa de Gaza e na Índia