Ibovespa fecha no vermelho, com liquidação global; Bradesco se salva com mais 7%
Bolsas dos EUA caem até 3% com temores de recessão nos EUA
O Ibovespa (IBOV) perdeu com 0,46%, aos 125.269,54 pontos, com baixa de 584,55 pontos. As bolsas europeias recuaram com amplitude. Em Wall Street, mesma coisa, com o VIX, índice de volatilidade, chegando a subir mais de 100%.
De acordo com informações do portal InfoMoney, o dólar comercial foi negociado a R$ 5,86. Os dados de empregos nos Estados Unidos (EUA) na sexta-feira (2), que se somaram a uma série de balanços corporativos fracos de grandes empresas de tecnologia e ao aumento das preocupações com a economia chinesa, levaram a uma liquidação global nos mercados de ações, petróleo e moedas de alto rendimento, com os investidores buscando ativos mais seguros.
As ações de alto desempenho da Alphabet, Amazon, Meta, Microsoft e Tesla, bem como da Apple e Nvidia, caíram e as perdas nos papéis do grupo conhecido como “Sete Magníficas” estavam encaminhadas para tirar quase US$ 900 bilhões do valor de mercado combinado das empresas.
Vale e Petrobras recuam
Toda essa ponderação deu um certo respiro ao Ibovespa, mas não o suficiente. As perdas ainda foram amplas. Vale (VALE3) desceu 1,06%, descartando a alta do minério de ferro. Petrobras (PETR4) acompanhou o mau humor e mais uma baixa do petróleo internacional e recuou 0,08%, recuperando-se bastante nos minutos finais. B3 (B3SA3) desvalorizou durante todo o dia e terminou no zero a zero.
As varejistas perderam terreno em sua maioria, com Magazine Luiza (MGLU3) 0,26% no vermelho, embora Lojas Renner tenha conseguido segurar 1,53% no azul.
E foram poucas as que terminaram com ganhos. Os grandes destaques foram mesmo o GPA (PCAR3), que disparou 14,98%; e o Bradesco (BBDC4) com impressionantes mais 7,59% – BBDC3 avançou 8,30%. O movimento ocorre após o banco registrar um lucro líquido recorrente de R$ 4,7 bilhões no segundo trimestre, alta de 12% na comparação trimestral e 9% acima da expectativa do JPMorgan.
Em junho passado, a taxa de aprovação de crédito do Bradesco havia crescido 25,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período em 2023. A evolução foi de 26,8 pontos percentuais na pessoa física e de 17,1 pontos na jurídica. O crescimento, porém, ocorre em cima do nível mais baixo de aprovação do ano passado e a taxa ainda está 16% abaixo da média de 2019, antes da pandemia. “São indicadores que mostram que ainda estamos conservadores. Estamos com apetite moderado, pé no chão. […] Estamos com segurança em relação ao que estamos fazendo e em linha com o mercado. Com uma mudança maior do macro, podemos ajustar esse apetite ao risco”, disse Marcelo Noronha, CEO do Bradesco, em coletiva de imprensa.
Mais notícias
-
Economia
16h39 de 19 de setembro de 2024
PRIO, Brava e PetroReconcavo: com visão positiva para setor, JPMorgan elege preferida
JPMorgan vislumbra perspectivas melhores para petrolíferas juniores e aponta PRIO como “top pick”
-
Economia
16h01 de 19 de setembro de 2024
Nestlé se associa à Enel para autoprodução de energia eólica no Brasil
Usinas, localizadas no complexo Cumaru, no Rio Grande do Norte, foram construídas e são operadas pela Enel Green Power
-
Economia
14h26 de 19 de setembro de 2024
Arrecadação federal cresce 11,95% em agosto e bate recorde para o mês
No acumulado de janeiro a agosto, arrecadação foi de R$ 1,731 trilhão, 9,47% acima do registrado nos primeiros oito meses de 2023
-
Economia
14h10 de 19 de setembro de 2024
Operação contra pirataria retira do ar 675 sites e 14 aplicativos de streaming ilegais
Foram cumpridos ainda 30 mandatos de busca e apreensão e cinco de prisão
-
Economia
13h10 de 19 de setembro de 2024
Ibovespa descola de rali global pós-Fed e cai com alta na Selic
Copom anunciou ontem um aumento de 0,25 ponto percentual na taxa de juros e adotou um tom mais duro no seu comunicado
-
Economia
12h34 de 19 de setembro de 2024
Mesmo com PL da reoneração aprovado, governo já planeja novas negociações para 2025
Acordo entre congresso e Lula é visto com ceticismo por membros da equipe económica do governo
-
Economia
08h33 de 19 de setembro de 2024
Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio estimado em R$ 3,5 milhões
Apostas podem ser feitas até as 19h, horário de Brasília
-
Economia
19h59 de 18 de setembro de 2024
Fernando Haddad evita críticas após alta de juros no Copom: ‘Não me surpreendi’
Ministro da Fazenda disse que só irá comentar a decisão do Copom de elevar a taxa básica de juros (Selic) na semana que vem
-
Economia
18h10 de 18 de setembro de 2024
Conta de energia deve seguir mais cara até o fim do ano, diz Aneel
Quando a bandeira é diferente da verde, há um acréscimo no custo para o consumidor final
-
Economia
15h36 de 18 de setembro de 2024
Dólar acelera queda para R$ 5,45 após Fed cortar juros em 0,5 ponto
Expectativa é de que Brasil atraia mais recursos com combinação entre alta de juros no país e corte de taxas nos EUA