Publicado em 22/05/2024 às 12h34.

Ibovespa recua com bancos, varejistas e cautela externa antes de ata do Fomc

Dólar subiu 0,49%, aos R$ 5,15

Redação
Foto: Divulgação/Ibovespa

 

O Ibovespa (IBOV) ampliou as perdas da sessão anterior nesta quarta-feira (22), em um dia de cautela nos mercados globais à espera da ata da última reunião de política monetária nos Estados Unidos (EUA) e na reta final da safra de balanços do primeiro trimestre.

De acordo com informações do portal da Bloomberg Línea, o índice recuou 0,52%, negociado aos 126.753 pontos. Contribuíam para o desempenho negativo a queda de ações de grandes bancos e de varejistas.

As atenções recaem hoje sobre a ata do Fomc, nos EUA, que pode oferecer mais pistas sobre a visão dos formuladores de políticas monetárias.

Ontem, Christopher Waller, membro do conselho do Federal Reserve, disse que os dados mostraram até agora apenas um progresso modesto em direção à meta de inflação de 2%.

Segundo ele, o banco central americano precisa ver “mais alguns meses” de bons dados de inflação para iniciar os cortes nas taxas de juros, embora os números recentes sugiram que o progresso provavelmente foi retomado.

Ontem à noite, outros dois membros do Fed – Susan Collins e Loretta Mester – reforçaram a mensagem de manutenção de juros elevados nos EUA por mais tempo. Os traders reduziram as expectativas para cortes nos juros do Fed este ano, vendo atualmente cerca de 40 pontos-base de cortes em 2024, ante 50 pontos-base na semana passada.

Ainda no exterior, destaque para o balanço da fabricante de chips Nvidia, que lidera o frenesi em torno da inteligência artificial, após o fechamento do pregão. A projeção de analistas de Wall Street é por um aumento de 243% na receita, mas uma alta de 90% nas ações no acumulado do ano significa que ela pode ter dificuldades para corresponder às altas expectativas.

No cenário corporativo doméstico, a Americanas (AMER3) aprovou em assembleia geral extraordinária (AGE) um novo aumento de capital de até R$ 40,7 bilhões. O aumento é parte do acordo de recuperação judicial da varejista, entregue em março do ano passado.

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