Publicado em 04/01/2023 às 16h43.

Indicado para Petrobras rechaça intervenção nos preços de combustíveis

Jean Paul Prates reafirmou que companhia terá sua política de preços, mas o mercado permanecerá livre; nos mercados, reação foi positiva

Redação
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

 

Indicado para a presidência da Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) rechaçou nesta quarta-feira (4) que tenha proposto intervenção no mercado de combustíveis quando afirmou que quem faz política de preços é o governo. “Mercado é aberto, importação está aberta”, afirmou Prates a jornalistas durante a posse do vice-presidente Geraldo Alckmin como ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Segundo ele, sua declaração foi mal interpretada. “Não haverá intervenção”, concluiu.

“Nós vamos criar a nossa política de preços para os nossos clientes, para as pessoas que compram da Petrobras”, ressaltou o indicado pelo novo governo à direção executiva da petrolífera. “Se eu dissesse que a Petrobras controla o preço a ponto de afetar totalmente o mercado nacional, eu estaria reconhecendo uma coisa que eu sou contra dizerem, que a Petrobras é monopólio de refino, que domina o mercado. Não é verdade”. Conforme Prates, a Petrobras tem a concorrência de todas as refinarias do mundo.

O mercado financeiro reagiu de forma positiva à fala de Jean Paul Prates. Às 15h30, o Ibovespa, da bolsa de valores B3, subia 1,16%, indo para 105.356 pontos. As ações da Petrobras se valorizaram 3,45%, após dois dias de quedas acentuadas.

Empossado ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Caio Paes de Andrade renunciou à presidência da companhia. O diretor-executivo de Desenvolvimento da Produção, João Rittershaussen, foi eleito para ocupar o cargo interinamente. A indicação de Prates já tramita no Conselho de Administração. Com informações do Estado de S. Paulo

 

 

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