Indústria eletroeletrônica cresce 29% em 2024 e tem melhor resultado da década
Para Alckmin, o resultado reflete o crescimento da economia brasileira, que avançou 3,4% no ano

A indústria brasileira de eletroeletrônicos registrou um crescimento de 29% em 2024, com a venda de 117,7 milhões de aparelhos ao varejo, o melhor desempenho do setor nos últimos dez anos.
Os dados foram divulgados pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) na segunda-feira (17) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Para Alckmin, o resultado reflete o crescimento da economia brasileira, que avançou 3,4% no ano, além do aumento da massa salarial e de políticas de estímulo à indústria. “Isso reflete a melhora de renda da população, o crescimento do emprego e a política industrial, como a Nova Indústria Brasil e a Depreciação Acelerada para modernização de máquinas”, afirmou o vice-presidente.
O presidente executivo da Eletros, Jorge Nascimento, destacou a recuperação do setor. “Os resultados mostram a força da indústria nacional e sua capacidade de atender à demanda por produtos modernos, eficientes e acessíveis”, disse.
O segmento de ar-condicionado liderou o crescimento, com alta de 38% e produção de 5,8 milhões de unidades. A linha de eletroportáteis, como cafeteiras e secadores de cabelo, registrou aumento de 33%, alcançando 80,8 milhões de equipamentos vendidos.
As vendas de eletrodomésticos da linha branca, que inclui geladeiras e fogões, cresceram 17%, chegando a 15,6 milhões de unidades. Já o setor de televisores e equipamentos de áudio teve alta de 22%, com 13,4 milhões de unidades vendidas, mantendo o ritmo forte mesmo após as Olimpíadas.
A Eletros estima um investimento de R$ 5 bilhões até 2027 para novos negócios e expansão de indústrias. Para 2025, a projeção de crescimento varia entre 5% e 10%, dependendo do cenário econômico.
A estratégia do setor inclui ações para ampliar a competitividade, estimular a modernização das fábricas e fortalecer a cadeia produtiva. “Estamos trabalhando junto ao governo para consolidar esse crescimento e garantir um futuro promissor para a indústria nacional”, afirmou Nascimento.
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