Publicado em 09/09/2021 às 11h48.

IPCA na RMS foi disseminada em oito dos nove grupos de produtos e serviços

Variação no mês passado foi a maior para o mês de agosto desde 2001; alimentos responderam pela maior contribuição para a escalada dos preços

Redação
Foto: Geraldo Bubniak/ AEN
Foto: Geraldo Bubniak/AEN

 

 

 

O aumento do índice oficial de inflação IPCA em agosto na Região Metropolitana de Salvador foi influenciado pelo aumento de preços em oito dos nove grupos de produtos ou serviços pesquisados pelo IBGE. Segundo o IBGE, os alimentos voltaram a ser a principal pressão inflacionária na RM Salvador, em agosto, com alta de 1,02%. Apenas o grupo habitação (-0,10%) teve deflação no mês, influenciado, sobretudo pelo aluguel (-1,16%) e pela energia elétrica (-0,32%), que mostrou recuo após aumentar seguidamente desde abril.

Na média, o IPCA da RMS subiu 0,7% no mês passado, maior percentual desde 2001. Nos alimentos, a subida nos preços foi puxada pelos produtos consumidos em casa (1,41%) – sobretudo leite e derivados (3,96%) .

Fonte: IBGE
Fonte: IBGE

O aumento médio das despesas com transporte (0,60%) exerceu a segunda maior pressão de alta. O grupo foi puxado pelos carros novos (3,33%) e usados (2,03%). A gasolina também seguiu em alta (0,39%), embora desacelerando em relação a meses anteriores.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação das famílias com menores rendimentos (até 5 salários mínimos), ficou em 0,76% em agosto. Praticamente não houve variação em relação a julho, quando o INPC da RM Salvador havia sido de 0,75%.

 

Fonte: IBGE
Fonte: IBGE

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