Publicado em 07/08/2017 às 15h40.

Itaú defende reforma trabalhista e acredita em queda do desemprego

O banco também avalia que um item chamado “flexibilidade na determinação de salários” pode ter impacto positivo com mudanças na lei

Redação
Foto: Divulgação
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Um dos maiores bancos do país, o Itaú defendeu a reforma trabalhista. De acordo com a organização, as mudanças podem aumentar a eficiência do mercado de trabalho, reduzir o desemprego estrutural e elevar o PIB per capita.

O Brasil está hoje na 117ª posição entre 138 países em um ranking do Fórum Econômico Mundial que mede a eficiência de mercado do trabalho com base em 10 critérios.

De acordo com a revista Exame, grandes parte sentirá o impacto da nova lei brasileira, afirma o Itaú, ao utilizar como referência outras 10 reformas trabalhistas ocorridas desde 2007, quando começa a série histórica do Fórum.

A criação do trabalho intermitente, com previsão de períodos de prestação com outras de inatividade, interessa a empresas e setores com demanda que flutua de acordo com o período do dia ou do ano.

O banco também destaca que a mudança de incentivos na justiça trabalhista e a possibilidade de extinção do contrato de trabalho por acordo também atuam no sentido de mais flexibilidade.

O banco também avalia que um item chamado “flexibilidade na determinação de salários” pode ter impacto positivo com mudanças na lei que preveem remuneração por produtividade e prevalência de acordos.

A lei começa a valer a partir de 11 de novembro de 2017 e se aplica tanto aos contratos de trabalho que se iniciarem a partir de então, como àqueles que já estiverem em vigor, mas sem gerar efeitos retroativos.

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