Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 4,3% este ano
Taxa Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018

Kelly Oliveira
A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano subiu pela terceira vez seguida. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), divulgada nesta segunda-feira (1º), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,3%. Na semana passada, a projeção estava em 4,28%.
Para 2019, a projeção da inflação também subi. Passou de 4,18% para 4,20%. Esse foi o segundo aumento consecutivo. Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para 2021, em 3,97%.
A projeção do mercado financeiro ficou mais próxima do centro da meta deste ano, que é 4,5%. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
Já para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).
Taxa básica – Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano.
De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018.
Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção é 8,19% ao ano, voltando a 8% ao ano no final de 2021.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.
A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.
Crescimento econômico – As instituições financeiras mantiveram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 1,35% este ano e 2,5% nos próximos três anos.
Câmbio – A expectativa para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 3,90 para R$ 3,89 no fim deste ano, e de R$ 3,80 para R$ 3,83 ao término de 2019.
Mais notícias
-
Economia21h20 de 16/12/2025
Ibovespa despenca e dólar sobe após divulgação de nova pesquisa eleitoral
No cenário internacional, dados mais fortes do mercado de trabalho dos Estados Unidos ampliaram a cautela
-
Economia13h35 de 16/12/2025
Economia brasileira cai 0,3% em outubro sob efeito da taxa de juros elevada
O resultado é o segundo mês consecutivo com queda na atividade econômica
-
Economia11h16 de 16/12/2025
Dólar abre estável nesta terça, com dados sobre emprego nos EUA em destaque
Analistas ainda analisam a ata da última reunião do Banco Central
-
Economia12h27 de 15/12/2025
DL Mining pretende ajudar milhões de usuários a lucrar com cloud mining até 2025
Com mais de 5 milhões de usuários em todo o mundo, a empresa opera mais de 100 grandes fazendas de mineração
-
Economia10h54 de 15/12/2025
Boletim Focus volta a reduzir previsão para inflação em 2025, que chega a 4,36%
sta é a quinta redução seguida do relatório, divulgado semanalmente pelo Banco Central
-
Economia09h59 de 15/12/2025
Dólar abre em baixa após dados da atividade econômica do Brasil virem abaixo do esperado
Moeda americana também recua no exterior
-
Economia14h30 de 14/12/2025
Segunda parcela do 13º salário deve ser paga até sexta-feira (19); entenda
Primeira parcela do benefício trabalhista foi paga até 28 de novembro
-
Economia13h47 de 12/12/2025
BNDES aprova R$ 532 milhões para empresas afetadas pelo tarifaço na Bahia
O valor representa 95,5% de todos os pedidos de crédito protocolados na instituição para o estado desde setembro
-
Economia11h41 de 12/12/2025
Setor de serviços do Brasil registra crescimento de 0,3% em outubro, diz IBGE
O resultado vem levemente acima do esperado por analistas, que projetavam uma alta de 0,2% no mês e de 2,2% no ano
-
Economia11h02 de 12/12/2025
Serviços na Bahia avançam em outubro, mas seguem inferior ao nacional
Estado registra segunda alta mensal seguida











