Publicado em 08/07/2022 às 12h14.

Oito dos nove grupos do IPCA tiveram alta de preços na RMS em junho

Maior alta do pais, região teve o custo de vida pressionado principalmente pelo setor de transportes e, dentro deste, pela alta da gasolina

Redação
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

A variação do IPCA na Região Metropolitana de Salvador em junho foi acompanhada pela aceleração de preços em oito dos nove grupos pesquisados pelo IBGE. Segundo relatório divulgado nesta sexta-feira (8), a região registrou o maior aumento de preços do país, com taxa de 1,24% no mês. O maior vilão foi o setor de transportes. Só artigos de residência teve deflação (-0,76%). A variação em Salvador foi a mais alta para o mês em 27 anos.

Depois da capital baiana, Recife (1,13%), Belo Horizonte (0,83%), Rio Branco e Rio de Janeiro (ambas 0,81%) e Porto Alegre (0,70%) tiveram altas do IPCA, que é o indicador oficial da inflação, acima da média nacional (0,67%). O menor avanço aconteceu em Belém (0,26%)

Nos 12 meses encerrados em junho, a inflação na RM Salvador chega a 13,41%, frente a 12,98% em maio. Continua acima do indicador nacional (11,89%) e se manteve como a segunda mais elevada, abaixo apenas da RM Curitiba/PR (14,24%).

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Transporte e habitação

O grupo transporte teve alta média de 3,97%, puxada principalmente pela alta de 4,63% na gasolina.No primeiro semestre, a gasolina acumula alta de 15,06% na RM Salvador. Mas o aumento do custo teve outros fatores tambpem importantes. Os combustíveis subiram 4,53%, em média.

Em junho, o etanol (5,60%) e, em menor intensidade, o diesel (2,60%) também seguiram com aumentos relevantes. Os aumentos nos ônibus urbanos (8,86%, segundo principal impacto individual na alta da inflação) e das passagens aéreas (16,89%) também pesaram no bolso.

Embora tenha registrado apenas o quarto maior aumento, o grupo habitação (0,73%) teve a segunda principal contribuição para a alta da inflação de junho na RMS, por conta do peso importante que tem nas despesas das famílias. Foi puxado com mais força pelo aluguel residencial (2,17%).

 

Foto: Reprodução IBGE
Foto: Reprodução IBGE

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