Publicado em 03/12/2020 às 16h21.

Para CNC, país só alcançará nível econômico pré-pandemia no começo de 2021

Confederação Nacional do Comércio revisa de -5,7% para -4,3% projeção para PIB em 2020 e prevê alta de 3,4% em 2021

Redação
A consulta ao último lote estará disponível na página da Receita na internet ou por meio do Receitafone 146. (Foto: Reprodução/Fotos Públicas)
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O nível da atividade econômica brasileira pré-crise sanitária só deve ser alcançado no primeiro trimestre de 2021. A avaliação é da Confederação Nacional do Comércio (CNC), que revisou a própria projeação do PIB para este ano de 5,7% negativos para -4,3%.

A decisão é baseada no balanço do Produtivo Interno Bruno do terceiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira (3) pelo IBGE. Houve alta de 7,7%, mas a CNC esperava um alta em torno de 9%, já que a base de comparação é o segundo trimestre.

“Mesmo crescendo abaixo do esperado, o resultado do PIB mostra que já iniciamos o caminho de retomada do crescimento da economia, após a crise sem precedentes do segundo trimestre. No entanto, essa reação exigirá muito esforço do governo e do setor privado”, afirmou o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

A partir dos resultados do terceiro trimestre, a expectativa da CNC é de uma nova alta no quarto trimestre do ano, só que mais modesta  – +1,8% em relação ao terceiro. A base comparativa maior e o auxílio emergencial reduzido no período – R$ 300, ao invés de R$ 600 – motivam a expectativa menor.

Nas projeções da entidade, em 2020 o consumo das famílias e o comércio cedendo 4,5% e 5,2%, respectivamente. Para 2021, diante da perspectiva cada vez mais concreta de aplicação de vacinas contra a covid-19 e a menor taxa básica de juros da história – a Selic atualmente está em 2%, a CNC projeta avanço de 3,4%.

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