Publicado em 22/11/2024 às 15h45.

Petrobras avalia joint venture para etanol e quer ‘começar grande’, diz Tolmasquim

Plano de entrada no mercado de etanol é uma das novidades do novo plano de negócios da Petrobras

Redação
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

A Petrobras está em conversas com grandes produtores de etanol no Brasil e avalia a criação de uma joint venture para atuar em parceria no segmento do biocombustível, afirmou nesta sexta-feira o diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade, Mauricio Tolmasquim.

Segundo informações do portal InfoMoney, os planos de entrada no mercado de etanol é uma das novidades do novo plano de negócios da Petrobras para o período de 2025 a 2029, divulgado na véspera.

“A ideia já é começar grande, não é partir do zero. E a gente está olhando as duas rotas principais, que é a de cana, mas sobretudo a de milho, que vem mais crescendo no país em termos de etanol e tem se mostrado aí uma alternativa muito interessante”, disse Tolmasquim, durante coletiva de imprensa.

“Então a gente vê que isso pode ser implantado muito rapidamente, porque basta a gente chegar a um acordo estratégico, firmar esse acordo, criar essa nova empresa…, e aí você passa já a ter no portfólio da Petrobras um ativo importante em etanol”, ressaltou.

A entrada em etanol é avaliada em momento em que a gasolina da companhia sofre concorrência do biocombustível.

Em seu novo planejamento, a Petrobras prevê projetos e estudos nos segmentos de geração renovável em terra (eólica/solar), bioprodutos (etanol, biodiesel e biometano), hidrogênio de baixo carbono, captura, transporte e armazenamento de carbono (CCUS) e outros.

 

Eólica offshore não é prioridade

A geração de energia eólica offshore não está mais na prioridade da Petrobras no momento, enquanto a estatal passará a focar mais no mercado de etanol, disse Tolmasquim, durante apresentação do novo plano estratégico da companhia.

A eólica offshore era uma vertente para atuação da Petrobras em energias renováveis que constava no planejamento estratégico anterior, elaborado na gestão de Jean Paul Prates, que era especialista em eólica offshore.

Nesta sexta-feira (22), a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou ainda que “não tinha explicação” para a Petrobras estar for a do setor de etanol. “Temos refino, PBIO (Petrobras Biocombustível), infraestrutura”.

 

 

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