Publicado em 25/02/2025 às 15h31.

Prévia da inflação em fevereiro sobe para 1,36% na RMS puxada pela conta de luz e alimentação

Índice é o maior para o mês em nove anos, informou o IBGE

Redação
Foto: Geraldo Bubniak/ AEN

 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, ficou em 1,36% no mês de fevereiro, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O índice é o maior para o mês em nove anos, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A prévia da inflação foi a 3ª mais alta entre os 11 locais pesquisados pelo IBGE, abaixo apenas do verificado nas RMs de Recife/PE (1,49%) e Belém/PA (1,39%). Ainda de acordo com o instituto, todas as áreas apresentaram aumento médio dos preços no segundo mês do ano.

O IPCA-15 da RMS em fevereiro foi, ainda, o maior índice mensal para a região desde novembro de 2021 (1,47%). Com o resultado, o índice da RMS acumula alta de 1,64% nos dois primeiros meses de 2025, acima do registrado no Brasil como um todo (1,34%) e é o mais alto entre os 11 locais investigados separadamente.

No acumulado nos 12 meses encerrados em fevereiro, o índice da RMS está em 5,07%, também acima do indicador nacional (4,96%), ficando abaixo apenas dos verificados na RM Belo Horizonte/MG (5,67%) e nos municípios de Brasília/DF (5,33%) e Goiânia/GO (5,09%).

Altas

O IPCA-15 registrado na RMS foi resultado de aumentos nos preços de cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados para formar o índice.

A principal pressão inflacionária foi exercida pelo grupo de habitação (4,18%). A alta foi puxada principalmente pela energia elétrica residencial (14,49%).

O grupo alimentação e bebidas (1,95%) apresentou a terceira maior alta no mês, mas, por ter o maior peso no consumo das famílias, exerceu a segunda maior pressão inflacionária na região em fevereiro.

O aumento médio de preços se deu, principalmente pela alimentação no domicílio (2,22%), com o café moído (19,30%) sendo o item que mais puxou o índice do grupo para cima. Além disso, tubérculos, raízes e legumes (9,85%), como tomate (17,05%), cebola (17,79%) e cenoura (28,81%, item com o maior aumento dentre todos os pesquisados), apresentaram importantes altas.

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