Prévia da inflação em Salvador para janeiro é de 0,28% aponta maior baixa nos últimos 7 anos
Apesar da desaceleração, o índice da RMS ficou acima do índice registrado no Brasil
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE, ficou em 0,28% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). É a maior baixa registrada desde 2018.
Apesar da desaceleração, o índice da RMS ficou acima do índice registrado no Brasil como um todo de 0,11% e foi a segunda maior alta entre os 11 locais pesquisados, abaixo apenas do município de Goiânia/GO (0,53%). Por outro lado, a RM Porto Alegre/RS (-0,13%) foi a única área a registrar deflação.
Com esse resultado o IPCA-15 da Região Metropolitana de Salvador tem alta acumulada de 4,60% nos 12 meses encerrados em janeiro. Ficou levemente abaixo do acumulado no ano de 2024 (4,67%), mas é o 4º maior índice entre os locais pesquisados, ficando acima do resultado nacional. No país como um todo, o IPCA-15 acumula alta de 4,50% nos 12 meses encerrados em janeiro.
O IPCA-15 de janeiro da RMS foi resultado de aumentos nos preços de oito dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. Depois de fechar o ano de 2024 com crescimento acumulado de 4,18%, os transportes (1,22%) tiveram, na prévia de janeiro, o maior aumento dentre os grupos. A alta foi puxada pelas passagens aéreas (10,63%), item individual que exerceu a principal pressão inflacionária no IPCA-15 da região. O conserto de automóvel (1,97%) e o ônibus urbano (2,48%) também apresentaram aumentos relevantes de preço para o resultado do grupo.
Já alimentação e bebidas (0,93%) apresentou a 4ª maior alta, mas, por ter o maior peso no consumo das famílias da região soteropolitana. A alta se deu por conta dos preços das carnes (2,47%), dos tubérculos, raízes e legumes (8,05%), como o tomate (30,00%, item com o maior aumento de preço no mês), e também, do café moído (6,07%). Mas itens como leite longa vida (-5,85%), a batata-inglesa (-18,61%, maior queda entre os itens do IPCA-15 na RMS) e o pão francês (-2,01%) apresentaram quedas de preço importantes para frear a alta geral dos alimentos na região.
O único grupo que apresentou deflação foi o de habitação (-3,18%), tendo a maior queda mensal de preços em 25 anos de série histórica de IPCA-15, desde 2000. A forte queda foi puxada principalmente pela energia elétrica residencial (-13,40%), item que mais segurou a prévia da inflação da RMS e que registrou a sua maior redução mensal de preços na região em quase 12 anos, desde fevereiro de 2013 (quando havia sido de -14,83%).
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