Publicado em 04/02/2025 às 08h41.

Produção de petróleo no pré-sal recua 3,4% no último trimestre de 2024

Segundo a Petrobras, a redução foi causada por um maior volume de paradas para manutenção no campo de Búzios, no pré-sal

Redação
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

 

A produção de petróleo no pré-sal caiu 3,4% no último trimestre de 2024 em comparação com o período anterior, totalizando 1,76 milhão de barris por dia (Mbpd). Segundo a Petrobras, a redução foi causada por um maior volume de paradas para manutenção no campo de Búzios, no pré-sal. O impacto foi parcialmente compensado pelo pico de produção do FPSO Sepetiba e pelo início das operações das unidades Maria Quitéria e Marechal Duque de Caxias.

Houve também uma queda na produção no pós-sal, que registrou 305 mil barris por dia em 2024, uma redução de 20% em relação ao ano anterior. De acordo com a Petrobras, a retração ocorreu devido a restrições nas plataformas que retornaram à operação no quarto trimestre, além do declínio natural da produção.

No entanto, a estatal mencionou o aumento gradual da plataforma Anna Nery e a entrada em operação de quatro novos poços na Bacia de Campos como fatores de compensação. “Em compensação, durante o ano, tivemos o ramp-up [aumento gradual da produção] da plataforma Anna Nery, além da entrada em produção de quatro novos poços na Bacia de Campos”, informou a companhia.

A produção em terra e em águas rasas no último trimestre foi de 35 mil barris por dia, um crescimento de 3 mil barris diários em relação ao período anterior. No acumulado de 2024, no entanto, a produção caiu para 34 mil barris por dia, ficando 9 mil barris abaixo do registrado em 2023. Segundo a Petrobras, a queda se deve aos desinvestimentos e ao declínio natural da produção.

Recorde de produção

Apesar da queda na extração de petróleo, a Petrobras registrou recordes na produção de gasolina e diesel S-10. Foram produzidos 420 mil barris diários de gasolina e 452 mil barris diários de diesel S-10. Além disso, as vendas do diesel S-10 representaram 64% do total de vendas de óleo diesel no ano, superando o recorde de 62% registrado em 2023. A estatal também registrou um aumento de 5,8% nas vendas de querosene de aviação (QAV) em 2024.

 

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