Publicado em 12/04/2017 às 14h50.

Produção industrial baiana cresce 2,8% em fevereiro

No entanto, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 4,6%

Redação
Foto: Manu Dias/ Gov BA
Foto: Manu Dias/ Gov BA

 

Em fevereiro de 2017, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, aumentou 2,8% frente ao mês anterior, quando recuou 4,2%. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e divulgadas nesta quarta-feira (12).

No entanto, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 4,6%. A variação acumulada entre janeiro e fevereiro de 2017 registrou taxa de -10,5% em relação ao mesmo período de 2016. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, recuou -8,0% frente ao mesmo período anterior, queda mais intensa do que a observada em janeiro (-7,0%).

Análise – No confronto com o mesmo mês do ano anterior, a indústria apresentou queda de 4,6%, com sete das doze atividades pesquisadas assinalando queda da produção. O setor de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-17,2%) apresentou a principal influência negativa no período, explicada pela menor fabricação dos itens óleo diesel, óleo combustível e nafta petroquímica.

Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia (-38,8%), Celulose, papel e produtos de papel (-22,9%), Extrativa (-10,6%), Produtos alimentícios (-7,3%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-66,9%) e Produtos de borracha e de material plástico (-2,1%).

A principal contribuição positiva ficou com Veículos (175,9%), influenciada não só pelo aumento na produção de automóveis, mas também por conta da baixa base de comparação, já que este setor registrou queda de 60,2% em fevereiro de 2016. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Couros, artigos para viagem e calçados (7,3%), Produtos químicos (2,5%), Minerais não metálicos (2,1%) e Bebidas (3,8%).

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