Produção industrial baiana cresce de setembro para outubro deste ano
O estado também registrou um aumento frente ao mesmo período de 2023

Em outubro, a produção industrial da Bahia cresceu 2,3% frente ao mês anterior, (setembro). O estado registrou resultado positivo, nessa comparação com ajuste sazonal, após ter tido queda (-1,8%) na passagem entre agosto e setembro.
O resultado da indústria baiana ficou acima do registrado no Brasil como um todo, que apresentou leve variação negativa (-0,2%), e foi o 5º melhor índice entre os 15 locais que têm informações para essa comparação.
Entre os 11 locais com resultados positivos, os melhores indicadores foram os de Pará (7,0%), Mato Grosso (4,6%) e Paraná (3,7%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-1,4%), Rio de Janeiro (-1,3%) e Pernambuco (-0,8%) tiveram as maiores quedas.
É o que mostram os resultados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do IBGE. Na comparação com outubro de 2023, a produção industrial da Bahia também teve alta (1,7%), mostrando o sexto resultado positivo seguido, no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. Apresentou, no entanto, desaceleração no avanço frente ao crescimento registrado em setembro (7,6%).
Nesse confronto, o desempenho da indústria baiana foi inferior ao do país como um todo (5,8%) e somente o 14º melhor entre os 18 locais com resultados nessa comparação, empatado com o Espírito Santo (1,7%).
Dos 18 locais pesquisados, 16 registraram crescimento da produção industrial frente a outubro/23, liderados por Rio Grande do Norte (25,0%), Pará (12,5%) e Santa Catarina (12,2%). Rio de Janeiro (-5,8%) e Pernambuco (-0,7%) tiveram as únicas quedas neste comparativo.
Com esses resultados, a indústria da Bahia acumula aumento de 2,9% na produção, entre janeiro e outubro de 2024, frente ao mesmo período do ano anterior. O indicador, porém, é inferior ao registrado no país como um todo (3,4%) e apenas o 13º crescimento entre os 18 locais, com todos mostrando altas.
Nos 12 meses encerrados em outubro, a produção industrial baiana também cresce (3,5%), acima da nacional (3,0%), com o 12º resultado entre os 18 locais.
Em outubro, crescimento da indústria baiana frente ao mesmo mês do ano anterior foi puxado pelos produtos químicos (8,9%)
A alta na produção industrial da Bahia frente a outubro/23 (1,7%) ocorreu exclusivamente por conta do crescimento da indústria de transformação (3,1%), que registrou resultado positivo pelo sexto mês seguido. A indústria extrativa (-20,2%) voltou a cair, após ter apresentado alta em setembro.
Das 10 atividades da indústria da transformação investigadas separadamente na Bahia, 6 registraram resultados positivos.
A fabricação de produtos químicos (8,9%), apesar de ter tido somente a quarta maior taxa de crescimento, no mês, foi a atividade que mais contribuiu para o resultado positivo da indústria baiana em geral, em outubro. Apresentou sua quinta alta consecutiva e tem crescimento acumulado de 5,6% em 2024.
A segunda principal influência positiva no mês veio da fabricação de produtos de borracha e de material plástico (10,9%), que teve o 3º maior aumento entre as 10 atividades pesquisadas no estado. O segmento cresce seguidamente há 13 meses.
A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (1,4%), atividade que tem o maior peso na estrutura da indústria do estado, respondendo por quase 1/3 do valor industrial gerado da Bahia, cresceu pelo terceiro mês seguido. No acumulado de janeiro a outubro, tem alta de 4,8%.
A fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (37,0%) registrou a maior taxa de crescimento da produção em outubro, porém tem um peso menor na composição da indústria baiana.
Entre as atividades em queda, a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-12,4%) foi a que mais segurou o crescimento da indústria baiana no mês, registrando também a maior retração. O segmento cai seguidamente há seis meses.
A metalurgia (-2,3%) também recuou em outubro na Bahia, tendo tido, no mês, a segunda principal influência negativa para o resultado da indústria no estado.
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