Produção industrial baiana recua 3,4 % em junho, diz IBGE
Na comparação com igual mês de 2018, segmento obteve queda de 8,5%
Após registrar crescimento de 1,1% em maio, a produção industrial da Bahia caiu 3,4% em junho ante maio último, aponta Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
De acordo com o estudo, na comparação com igual mês do ano anterior, o segmento obteve queda de 8,5%.
Já no acumulado do ano houve redução de 1,4% em relação ao mesmo período de 2018. No acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado um decréscimo de 0,1% frente ao mesmo período anterior.
No confronto de junho de 2019 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 8,5%, com dez das 12 atividades pesquisadas assinalando redução da produção.
Os setores derivados de petróleo (-13,0%) e veículos (-15,0%) apresentaram as principais contribuições negativas no período, explicadas especialmente pela menor fabricação de óleo diesel, querosene de aviação e gasolina no caso do primeiro setor.
Em relação ao segundo, houve redução da produção de automóveis, bancos de metal e painéis ou quadros para instrumentos de veículos.
Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos extrativa mineral (-13,8%), celulose, papel e produtos de papel (-6,8%), produtos alimentícios (-5,4%), produtos de borracha e de material plástico (-6,0%), Couro, artigos para viagem e calçados (-9,3%), minerais não metálicos (-9,2%), produtos químicos (-1,2%) e Equipamentos de informática e produtos eletrônicos (-50,9%).
As contribuições positivas vieram de bebidas (7,0%) e metalurgia (0,2%).
De janeiro a junho
No acumulado de janeiro a junho de 2019, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 1,4%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para produtos químicos, que declinou 10,5%, principalmente por causa da menor fabricação de amoníaco, ureia e etileno não saturado.
Nesse recorte, os resultados negativos ocorreram no segmentos de derivados de petróleo (-5,3%), veículos (-4,6%) e velulose, papel e produtos de papel (-7,0%). Por outro lado, o destaque foi no setor de metalurgia (26,7%), impactado principalmente pela maior fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ouro em formas brutas. Também houve avanços em minerais não metálicos (19,6%) e bebidas (18,1%).
Acumulado dos últimos 12 meses
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -0,1%.
Cinco dos 12 segmentos da indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para produtos químicos, que teve queda de 7,2%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por veículos (-3,9%), couro, artigos para viagem e calçados (-2,9%) e Celulose, papel e produtos de papel (-1,3%). Positivamente, destacaram-se metalurgia (16,7%) e bebidas (12,6%).
Comparativo regional
A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -5,9%, na comparação entre junho de 2019 com o mesmo mês do ano anterior, foi registrado em 10 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados de Mato Grosso (-13,6%), Espírito Santo (-13,2%) e Minas Gerais (-12,0%). Por outro lado, Amazonas (5,4%), Rio Grande do Sul (3,5%) e Pará (2,7%) tiveram as maiores taxas positivas nesse mês.
No acumulado de janeiro a junho de 2019, oito dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para Espírito Santo (-12,0%), Minas Gerais (-5,6%), Mato Grosso (-4,7%) e Pará (-4,5%). Por sua vez, Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná (7,8%) exibiram os maiores avanços no período.
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