Produção industrial do Brasil registra alta de 0,1% em outubro
resultado veio abaixo do previsto por economistas ouvidos pela pesquisa analítica

A produção industrial brasileira registrou alta de 0,1% no mês de outubro, estando 2,4% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas ainda abaixo do nível recorde da série histórica, alcançado em maio de 2011. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (2). As informações são do portal InfoMoney.
No comparativo com o mesmo período no ano anterior, a produção caiu 0,5%. O resultado veio abaixo do previsto por economistas ouvidos pela pesquisa da agência britânica Reuters, que previam uma alta de 0,4% na variação mensal e 0,2% na base anual. No acumulado do ano, o setor industrial avançou 0,8%, e, nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 0,9%, permanecendo no campo positivo, mas assinalando perda de ritmo frente aos resultados dos meses anteriores.
Três das quatro grandes categorias econômicas registraram expansão na produção em outubro no comparativo com o mês anterior. O mesmo cenário foi visto em 12 dos 25 ramos industriais pesquisados. Ambos os dados constam na série com ajuste sazonal.
A principal influência para o resultado deste mês foi a do grupo de Indústrias Extrativas, que cresceu 3,6% em outubro. De acordo com o gerente da pesquisa, André Macedo, “o avanço foi influenciado pela maior extração de petróleo, minério de ferro e gás natural. Vale destacar que o crescimento observado em outubro de 2025 eliminou a perda de 1,7% acumulada nos meses de agosto e setembro desse ano”.
Outros destaques positivos vieram dos setores de produtos alimentícios (0,9%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (2,0%), de produtos químicos (1,3%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,1%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (3,8%).
Por outro lado, dentre as treze atividades que registraram movimento negativo na produção: Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,9%) e Produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,8%), que exerceram os principais impactos na média da indústria.
“A primeira intensificou a queda de 0,5% verificada no mês anterior e foi pressionada por paralisações em unidades produtivas do setor que impactaram na produção dos derivados do petróleo. Já na indústria farmacêutica, que acumulou perda de 19,8% em dois meses consecutivos de recuo na produção, após avançar 28,6% no período maio-agosto de 2025, observa-se a menor fabricação de medicamentos”, explica o gerente da pesquisa. Outras influências negativas sobre o total da indústria vieram de Impressão e reprodução de gravações (-28,6%) e de Produtos do fumo (-19,5%).
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